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Canoinhas: Sindicato protesta contra lei que iguala salário de professores independente de graduação

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Oposição diz que não teve tempo de ler projeto que passou em regime de urgência na Câmara

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O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Canoinhas (Sispuc) está se mobilizando contra lei aprovada em dois turnos na semana passada na Câmara de Canoinhas que, na prática, prevê que professores admitidos em caráter temporário (ACTs) contratados a partir de então, independentemente de serem habilitados ou não, receberão o mesmo salário. O projeto foi aprovado na segunda-feira, 22, em regime de urgência pela Câmara de Canoinhas. Segundo o Sispuc o texto deu entrada no final da tarde, foi votado em primeiro turno na sessão ordinária e uma extraordinária, logo em seguida, aprovou o projeto já sancionado pelo prefeito Beto Passos (PSD).

Vereadora de oposição, Tatiane Carvalho (MDB) conta que ouviu que “ou vocês votam ou não tem como contratar ACTs no ano que vem. Tinha de votar no dia. Tivemos meia hora para ler o projeto de lei”. Segundo ela não foi explicado, em nenhum momento, que se mexeria nos proventos dos contratados.

A presidente do Sispuc, Lucia Sueli Brozozowski, explica que este salário ao qual todos serão nivelados, independente da graduação, é o de um profissional de nível 1, ou seja, professor sem graduação. “O que vemos como uma traição ao professor ACT. O fato deixou todos indignados. Estamos analisando e tomando as providências cabíveis para tentar reverter a situação”, afirma Lucia.

Tatiane diz que a oposição estuda uma forma de revogar os parágrafos do texto que tratem de remuneração.

“Os professores devem prestar atenção em quem está votando contra o magistério público e quem vai se manifestar a favor. E mais, deverão ficar atentos, pois vem aí mais ataques ao magistério”, alerta Lucia.

CONTRAPONTO

O Município disse, por meio de nota, que “tendo em vista as consequências administrativas e de adaptação que a pandemia trouxe para a educação pública municipal, o edital foi elaborado desta forma a fim de garantir o ano letivo de 2022”.

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