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Canoinhas e Três Barras têm mais de 3 mil pessoas fora de casa por causa da enchente

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Previsão de mais chuva preocupa autoridades

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Mais de 3 mil pessoas estão desabrigadas em Canoinhas e Três Barras. No Planalto Norte, o número de moradores afetados pelas enchentes já passa de 6 mil.

Em Três Barras, o número de pessoas desalojadas subiu de 1.437 para 2.796 nas últimas 24 horas.

“Só ontem (quinta-feira) foram mais de 200 mudanças realizadas no distrito de São Cristóvão e mais de 80 na sede do município”, informa a prefeita Ana Claudia da Silveira Quege.

Funcionários da Prefeitura e da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, soldados do Exército e voluntários trabalham na retirada das famílias afetadas.

Do total de atingidos, 1.083 pessoas estão em abrigos públicos municipais. A cidade já conta com oito locais para o acolhimento de afetados pelas cheias: escolas estaduais Frei Menandro Kamps, General Osório e Colombo Machado Salles; escolas municipais João Pacheco de Miranda Lima (Caic), Cyríaco Felício de Souza, Guita Federmann e Pedro Reitz; ginásio de esportes Ione Cyríaco de Souza. Os demais desalojados foram acolhidos por familiares ou amigos.

O trânsito permanece interditado na parte baixa da Avenida Abrahão Mussi e na Rua José Nunes Cavalheiro (via de acesso a Marcilio Dias, em Canoinhas), no distrito de São Cristóvão; e em algumas vias do bairro Zilda Pacheco/Argentina. O acesso a PR-151, rodovia de acesso à localidade da Divisa, em São Mateus do Sul (PR), também continua bloqueado para automóveis e caminhões em razão dos pontos de alagamento na Rua Pedro Flores.

De acordo com o secretário municipal da Defesa Civil, Marcos Moskewen, pelo menos sete mil moradores foram impactados pelas cheias dos três rios que banham o município.

“Praticamente todas as localidades de Três Barras tiveram prejuízos com a enchente, em especial o distrito de São Cristóvão, o mais castigado até o momento, como também o Jardim Rio Negro e o bairro Zilda Pacheco/Argentina”, explica.  

Segundo ele, o município está dando todo o suporte aos afetados. As pessoas que estão nos abrigos recebem cinco refeições diárias, materiais de higiene pessoal, colchões, cobertores, atendimentos de saúde e de assistência social.

A orientação da Defesa Civil é para que a população fique atenta à movimentação das águas, principalmente aquelas famílias que moram em áreas de risco.

Situações de emergência devem ser comunicadas à Defesa Civil do município, através do telefone (47) 3623-0930 ou do WhatsApp (47) 9 9156-7079, que é o contato de plantão 24 horas; ou então ao Corpo de Bombeiros por meio do 193, ou a Polícia Militar pelo 190.




465 pessoas estão fora de casa em Canoinhas

Apesar de a chuva ter dado trégua, o número de pessoas desalojadas continua subindo em Canoinhas. Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, 465 pessoas deixaram suas casas. “O rio continua subindo e auxiliamos na mudança de 13 famílias somente nesta sexta”, afirma a prefeita Juliana Maciel.

O nível do rio Canoinhas chegou a 8,76 metros e continua em estado de emergência. Em Canoinhas, 100 pessoas estão em abrigos públicos municipais. Cinco locais estão recebendo famílias que foram atingidas pela enchente.

Quase mil pessoas já foram cadastradas pela secretaria com solicitação de ajuda humanitária para a Defesa Civil do Estado.

Ainda: mais de 100 animais estão em abrigo público. A prefeitura está recebendo pets somente das famílias que estão em abrigos mantidos pela prefeitura.

SUSPENSÃO DAS AULAS E ATENDIMENTO MÉDICO

A Secretaria de Saúde de Canoinhas está suspendendo o atendimento médico na próxima semana no interior em virtude da dificuldade de acesso às comunidades. Pelo mesmo motivo, a Secretaria de Educação suspendeu por tempo indeterminado as aulas no meio rural.  Os alunos da rede municipal que estudam em unidades escolares rurais serão atendidos com aulas remotas, sem prejuízo ao ensino-aprendizagem.


DOAÇÕES

A prefeitura iniciou campanha de arrecadação de donativos para as famílias atingidas pela enchente e que estão nos abrigos públicos. Podem ser doados os seguintes itens de alimentação e higiene pessoal: óleo, arroz, feijão, macarrão, bolacha, trigo, leite, frango, café, filtro de café e margarina. Sabonete, escova de dente, pasta de dente, absorvente e xampu.

As doações podem ser feitas no Mercado Público Municipal, no Salão Paroquial da Igreja Matriz Cristo Rei ou então no 3º Batalhão de Polícia Militar.

As doações de suprimentos para os pets estão sendo recebidas no Mercado Público Municipal. “Estamos recebendo doação de ração para os animais, mas salientamos que não recebemos PIX, em hipótese alguma”, alerta a Prefeitura de Canoinhas.

Vale do Iguaçu

Porto União/Portal da Cidade de União da Vitória

Em Porto União são 36 famílias sendo atendidas nos abrigos municipais, nos ginásios do bairro Bela Vista e do bairro São Bernardo do Campo. Caso precise-se de mais espaço serão abertos novos abrigos. 

Em União da Vitória, de acordo com o relatório divulgado na noite de quinta-feira, 12, estão em abrigos 92 famílias, totalizando 330 pessoas, sendo 80 crianças, 28 adolescentes, 194 adultos e 28 idosos. Eles estão divididos em 11 abrigos, entre eles ginásios, centros comunitários e estádio.

O rio Iguaçu atingiu às 8 horas da manhã desta sexta-feira, 13, em União da Vitória, segundo o monitoramento hidrológico da Copel 7,26 metros.


Rio Mafra

Robson Komochena/Riomafra Mix

De acordo com o Portal Riomafra Mix, já são quase 600 pessoas desalojadas em Mafra. Dessas, cerca de 200 estão divididas entre cinco abrigos, e as demais, foram para casas de terceiros.

Já em Rio Negro, o último levantamento da Prefeitura aponta 1274 pessoas afetadas pela enchente, o que totaliza 391 famílias. Cerca de 180 pessoas estão alojadas em dois abrigos municipais, enquanto em torno de mil pessoas foram para casas de parentes e amigos.

Segundo a leitura das 8 horas desta sexta-feira, 13, o nível do rio Negro era de 10,733 metros, com vazão de 706 metros cúbicos por segundo. O nível do rio continua subindo, em média, 1 centímetro por hora.



Previsão do tempo

De acordo com a previsão divulgada pela Defesa Civil de SC, nesta sexta-feira, 13, ainda há condições para chuva fraca na metade leste de SC, especialmente entre o Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e norte do estado. Já no Grande Oeste, uma área de alta pressão atmosférica deixa o tempo firme, porém com maior nebulosidade. O risco é alto a muito alto para ocorrências como deslizamentos e inundações graduais em decorrência dos volumes de chuva precipitados nos dias anteriores. Temperaturas baixas no amanhecer, com mínimas entre 5 e 9 graus nas áreas serranas e em torno de 10 a 15 graus no restante do estado. 

No sábado, 14, o tempo volta a ficar firme e o sol aparece entre nuvens na maior parte de Santa Catarina. Apenas no norte do estado ainda há possibilidade de chuvas fracas e esparsas. Apesar de as chuvas cessarem, o risco continua alto a muito alto para ocorrências como deslizamentos e inundações graduais. Os ventos sopram de leste/nordeste, com intensidade fraca a moderada e rajadas em torno de 50 km/h entre o Oeste e a Serra. Mínimas em torno de 5 a 10 graus no Grande Oeste, áreas serranas e Litoral Sul e entre 12 e 17 graus no restante do estado. À tarde, máximas entre 20 e 25 graus no Oeste e entre 17 e 20 graus no litoral.

No domingo, 15, uma área de baixa pressão atmosférica volta a deixar o tempo instável em todas as regiões catarinenses. Na metade leste do estado as chuvas devem ocorrer com fraca intensidade, enquanto no Grande Oeste podem vir em forma de pancadas moderadas a fortes e acompanhadas de descargas elétricas. O risco é baixo para ocorrências relacionadas às chuvas, mas continua alto para inundações e deslizamentos. Temperaturas amenas pela manhã e se aproximam dos 30 graus no Oeste durante a tarde.

TENDÊNCIA PARA OS PRÓXIMOS DIAS

Na segunda-feira, 16, uma área de baixa pressão aliada ao fluxo de calor e umidade do norte do país intensifica as instabilidades em SC, trazendo temporais com chuva intensa entre o Grande Oeste e o Litoral Norte. Na terça-feira, 17, o tempo continua instável no estado, principalmente nas áreas da metade norte.

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