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Audiências da Et Pater Filium Canoinhas serão retomadas em maio

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Oitivas serão retomadas com caso envolvendo superfaturamento na Secretaria de Obras

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Dez meses depois de terem sido suspensas pelo juiz criminal de Canoinhas, dr Eduardo Veiga Vidal, serão retomados no dia 24 de maio os depoimentos da operação Et Pater Filium em relação às fases envolvendo Canoinhas. As audiências foram suspensas em julho de 2023 depois que o ex-prefeito Beto Passos mudou o depoimento que havia dado mediante acordo de colaboração premiada com o Ministério Público (MP). O acordo foi retomado e as audiências retornarão do ponto em que foram suspensas. Os depoimentos já prestados não precisam ser repetidos.

As oitivas retornarão com a fase que investiga os contratos da prefeitura de Canoinhas com a empresa de Joziel Dembinski, primo do ex-prefeito de Bela Vista do Toldo, Adelmo Alberti, que teria sido trazido por ele para Canoinhas a fim de participar de processos licitatórios fraudados com a ajuda de Beto Passos. Ainda nesta fase da investigação, o Ministério Público descobriu que Passos teria comprado dois caminhões em Curitiba e colocado no nome de Dembinski. Facilitando a vitória do empresário bela-vistense em licitações, Passos teria armado um esquema com a ajuda do então secretário de Obras, Nilson de Oliveira, e a funcionária da pasta, Amanda Suchara, para superfaturar os itinerários feitos pelos caminhões de Dembinski. O dinheiro recebido pelo empresário pelos serviços inflados era dividido entre os participantes do esquema, segundo apontou a investigação do MP.

Amanda contou, no depoimento, que recebia R$ 1 mil de bônus, prometido pelo então secretário de Obras, Nilson de Oliveira, para privilegiar Dembinski em detrimento de qualquer outra função que ela exercesse como fiscal dos serviços prestados para a Secretaria de Obras.

Nilson se colocou como vítima durante depoimento ao Ministério Público. Ele afirmou que identificou suspeitas de fraudes e levou ao Município e até mesmo a vereadores. “Não é estranho um caminhão pago pelo prefeito fazendo serviços ao Município, o senhor não denunciou pra ninguém?”, questiona o promotor que o interrogou.

“Eu sempre denunciei não só para o prefeito, mas para os vereadores. Não que (o caminhão) não era do prefeito, mas que eu desconfiava”.

Nilson disse ainda que foi ameaçado por Joziel Dembinski com um revólver. Diante do MPSC, Dembinski se reservou o direito de ficar em silêncio.

TRANSPORTE

A partir de 5 de agosto voltam a ser ouvidos os envolvidos na denúncia relacionada a fraudes no transporte escolar. O empresário Michelangelo Hiera denunciou esquema envolvendo a Transportes Santa Cruz, empresa da família Dams que em acordo com o MP assumiu ter pagado propina para facilitar sua vitória nos certames envolvendo o transporte escolar na rede municipal de Canoinhas. A empresa, ainda, segundo o MP, teria inflado itinerários a fim de aumentar a lucratividade, dinheiro que seria dividido com Beto Passos e o então vice-prefeito Renato Pike.

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