Qual o grande projeto apresentado até o momento, seja pelo executivo ou pelo legislativo?
A política catarinense atualmente vem se mostrando como ser cada vez mais algo totalmente fora da realidade do restante do País. Já de início deixo o questionamento: qual o grande projeto apresentado até o momento, seja pelo executivo ou pelo legislativo?
Até o momento, o governo ficou pautado unicamente no projeto da Universidade Gratuita, que ainda não se apresentou de forma entendível a toda a população e, principalmente, a comunidade universitária.
Ultimamente a política estadual deixou de lado os grandes nomes que um dia já existiram. Sobrenomes como Amim e Silveira ficaram no passado, dando lugar para o surgimento de personalidades que visam muito mais o status do que o verdadeiro significado que a política possui.
Basta olhar nossa bancada no Legislativo, Santa Catarina segue sendo representada por pseudoinfluencers, condenados notoriamente por pessoas que não sabem o que estão fazendo no cargo que ocupam.
Não se pode generalizar e colocar todos no mesmo saco. Porém, a situação se repete na Alesc, na Câmara e no Senado. E isso diz muito a respeito dos próprios eleitores catarinenses.
A população, que nas últimas eleições mostrou-se amplamente bolsonarista, perdeu-se completamente, no entendimento de que aqueles que estão ocupando as cadeiras, estão lá para decidir o futuro de toda a população.
Quando se observa o todo percebe-se que a situação é ainda muito mais complexa. Isso ocorre porque a oposição atualmente não existe em toda Santa Catarina. O Partido dos Trabalhadores (PT), que deveria ocupar tal posição, atualmente preocupa-se em combater o bolsonarismo a nível nacional e esquece que daqui a quatro anos existe outra eleição por aqui.
Como pode-se mudar isso? A questão é bem pertinente, são várias vertentes que precisam ser tomadas e analisadas. A população catarinense precisa literalmente aprender a votar, os que ocupam atualmente os cargos, necessitam entender que estão lá para representar o todo. E a oposição precisa efetivamente existir.
Se mudanças profundas não passarem a existir, Santa Catarina corre grande risco de se tornar ainda mais um picadeiro.
