Canoinhas, Major Vieira e Papanduva aprovaram a extinção de mandato
PODE FICAR
A Câmara de Vereadores de Guaramirim votou pela manutenção do mandato do prefeito Luís Antônio Chiodini (PP), durante sessão na noite desta quinta-feira, 17. Ao todo, foram cinco votos contra o pedido de abertura do processo de cassação do mandato do prefeito e apenas quatro votos a favor.
O voto decisivo para que o mandato não fosse extinto, veio do presidente da Câmara de Vereadores de Guaramirim, Matias Tomczack (União Brasil), após votação empatada entre os oito vereadores. Com isso, Luís Antônio Chiodini, mesmo preso e réu na Operação Mensageiro, continua no cargo de prefeito de Guaramirim.
Esta decisão destoa das câmaras da região de Canoinhas. Desde o ano passado já foram extintos os mandatos do então vice-prefeito de Canoinhas, Renato Pike; do então prefeito de Papanduva, Luiz Henrique Saliba (PP); e mais recentemente do então prefeito de Major Vieira, Adilson Lisczkovski (Patriota). Somente a defesa de Adilson recorreu da decisão.
PRESO NO DESEMBARQUE
Chiodini teve mandado de prisão expedido quando foi deflagrada a quarta fase da Operação Mensageiro. Ele não foi preso assim que o mandado foi expedido, pois estava em viagem à Europa para a formatura de seu filho. O prefeito foi preso, no entanto, logo após de sua chegada em aeroporto de São Paulo.
MANDADOS NA MESMA DATA
O prefeito de Guaramirim foi preso posteriormente à data prevista no mandado de prisão expedido em seu desfavor: 27 de abril de 2023. Na ocasião, foram presos preventivamente o prefeito de Três Barras, Luiz Shimoguiri (PSD), o prefeito de Bela Vista do Toldo, Alfredo César Dreher (Podemos), e o ex-prefeito de Major Vieira, Adilson Lisczkovski (Patriota).
LICENCIADO
Em julho, os vereadores de Bela Vista do Toldo votaram por conceder licença sem remuneração pelo período de 120 dias para o prefeito Alfredo César Dreher (Podemos), preso desde 27 de abril na quarta fase da Operação Mensageiro.
DENUNCIADO
Shimoguiri segue denunciado pelo Ministério Público (MP), mas a apreciação da denúncia pelo Tribunal de Justiça do estado de Santa Catarina (TJSC) ainda não aconteceu: está marcada para o dia 24 de agosto.
MANDATO EXTINTO
Adilson Lisczkovski, ex-prefeito de Major Vieira, teve seu mandato extinto por votação unânime na Câmara de Vereadores do município. Seu então vice-prefeito e agora sucessor no cargo de prefeito, Edson Schroeder (PT), disse em entrevista ao JMais, que pretende manter os planos de governo estabelecidos por Lisczkovski.
PERSEGUIÇÃO?
A pessoa que atualmente ocupa o cargo na controladoria interna da Câmara de Vereadores de Três Barras teria alegado que estaria sofrendo perseguição política, pois ela já teria realizado algumas denúncias ao Ministério Público (MP) sobre irregularidades identificadas no Legislativo.
SEM DEMANDA
A justificativa para a extinção do cargo, segundo o projeto de lei complementar nº 0019/2023, seria a falta de demanda de trabalho. Segundo o documento, um próprio colaborador do poder Executivo municipal poderia ocupar o cargo com alguma gratificação.
SEM CONTROLE
Vereadores de Três Barras votarão a possibilidade da extinção do cargo de controlador interno da Câmara, na segunda-feira, 21, em duas sessões no mesmo dia.
PREFEITA INOVADORA
A prefeita de Canoinhas, Juliana Maciel Hoppe (PSDB), recebeu o título de prefeita inovadora durante o 6º Congresso Catarinense de Cidades Digitais e Inteligentes. O reconhecimento vem pelo programa Canoinhas Mais Tech, lançado em junho deste ano.
