Endereço é suspeito de ter sido usado pelo prefeito Beto Passos para lavar dinheiro
Fechou as portas no sábado, 2, em Canoinhas, o Posto Passos, um dos endereços visitados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na semana passada quando desencadeada a sétima fase da Operação Et Pater Filium, que prendeu 14 pessoas, entre elas o prefeito Beto Passos (PSD) e o vice Renato Pike (PL).
O posto era de propriedade do prefeito, embora, conforme o JMais apurou, a negociação entre Passos e o antigo proprietário fosse bem diferenciada. Passos teria comprado o posto em si, assumido ainda uma dívida como parte do pagamento, além de pagar aluguel pelo terreno, que pertenceria a um terceiro. O posto era gerenciado por Marcio Passos, irmão do prefeito também preso na terça passada.
Segundo o JMais apurou junto a funcionários, eles só esperaram acabar o combustível em estoque, o que aconteceu no sábado, para fechar as portas. Com o bloqueio das contas do posto, não foi possível renovar o estoque.
