Querendo ou não as pesquisas influenciaram o voto de muita gente
No sábado, dia 1º, que antecedeu as eleições, muita coisa já parecia estar certa segundo a maioria dos institutos de pesquisa. Lula eleito no primeiro turno derrotando Bolsonaro. Moisés no segundo turno com adversário a definir e no senado disputa entre Colombo e Dário.
A semana que antecedeu a votação foi marcada pela campanha massiva nas mídias sociais (paga pelo fundão eleitoral) em que se viu artistas como a apresentadora Fátima Bernardes implorando pelo voto útil em Lula para que a eleição fosse definida no primeiro turno. Colunistas da Folha de S. Paulo criticavam de forma arrogante pesquisas “fake” de outros institutos como Veritá e Paraná que apontavam resultados diferentes dos “renomados” Ipec (ex-Ibope) e Datafolha.
Acreditar na vitória de Seif, Mourão, Cleitinho entre outros candidatos de direita, parecia ser sonho de “bolsonarista fanático”. Querendo ou não as pesquisas influenciaram o voto de muita gente. Sem as pesquisas com certeza Ciro Gomes, Simone Tebet, Jair Bolsonaro e até o polêmico Padre Kelmon teriam votações mais expressivas. Não foram raros casos de pessoas que tendiam a votar nos outros candidatos, afirmando que votariam no Lula para encerrar a eleição de uma vez.
Na melhor das hipóteses os “renomados” institutos de pesquisa cometeram falhas em suas metodologias, na pior foram tendenciosos para favorecer os candidatos que mais lhes agradassem. Já começaram as diversas desculpas para justificar a absurda diferença entre as pesquisas e o resultado final. Para garantir ainda um mínimo de credibilidade, resta aos grandes institutos se redimirem com novos métodos de pesquisa ou apenas mostrar a verdade!
