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Agricultores cobram estudo dos vereadores sobre empréstimo de R$ 30 milhões

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Polêmico, financiamento foi engavetado pela Câmara

COBRANÇAS

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Dois fumicultores do interior de Canoinhas ocuparam a tribuna na noite desta terça-feira, 13, para fazer cobranças aos vereadores, algo raríssimo, mas que mostra para o que serve a Câmara de fato. Gildo Stocker e Geovani Glevinski reclamaram da situação das ruas do interior e questionaram os vereadores sobre o estudo que eles prometeram fazer a fim de ter uma opinião mais técnica sobre o pedido da prefeita Juliana Maciel Hoppe (PSDB) de empréstimo no valor de R$ 30 milhões. Segundo ela, a maior parte desse dinheiro seria investido na compra de maquinários para conservar estradas, notadamente do interior.

Desde que o pedido de empréstimo foi retirado do regime de urgência de votação, a questão não foi mais assunto na Câmara. “Talvez tenhamos de tirar as questões políticas de lado”, argumentou Stocker, cobrando que alternativa os vereadores encontraram para manter as estradas do interior já que a prefeita disse que depende desse empréstimo para manter conservadas as estradas.

Os agricultores perguntaram quais dos vereadores participaram de um evento voltado para discutir a questão da fumicultora na região ocorrido recentemente em Irineópolis. Ele mesmo respondeu que nenhum deles participou. Os agricultores, ainda, pediram apoio para contradizer uma campanha publicitária do governo federal pedindo boicote à fumicultora.





CONTA NAO FECHA

Vereador Gil Baiano (PL) lembrou que não basta comprar maquinários porque falta mão de obra. Com as folhas de pagamento próximas de estourar o limite prudencial, não há previsão de concurso público. Ele sugeriu que a prefeita compre uma patrola com o dinheiro que deve ser devolvido pelo Legislativo como sobras de recursos para custeio da casa. Ele sugeriu que a presidente da Casa, Tatiane Carvalho (MDB), adiante o valor que é tradicionalmente devolvido no fim do ano. Mas ressaltou: “sem mão de obra para operar a máquina de nada adianta”.




“Nestes 112 anos de Canoinhas alguma coisa deu errado”

Do vereador Wilmar Sudoski (PSD) propondo uma revisão histórica para entender como chegamos a situação atual, principalmente pela falta de asfaltos




PASSADO

Vereador Adilson Steidel (PSDB) lembrou que os problemas de estradas vêm de décadas e não são exclusivos do governo Juliana. Lembrou ainda que o Executivo paga empréstimos que remontam ao governo Leoberto Weinert e que, inclusive, paga empréstimo feito por Beto Passos. “Mas quem sabe quem saqueou os cofres públicos não devolve um pouquinho né?”, ironizou.




E OS JUROS?

Tatiane Carvalho chamou a atenção para os juros a serem cobrados pelo empréstimo de R$ 30 milhões (com os juros o valor vai a R$ 48 milhões). Para ela, ainda faltam informações. “É assinar um cheque em branco sem saber para onde vai”, argumentou.

Ela lembrou ainda do edital para contratação de empresa de produção de vídeos no valor de R$ 175 mil anuais que, somados aos R$ 220 mil que estão sendo pagos anualmente às emissoras de rádio da cidade, já é possível investir em melhoria de estradas.





HEMODIÁLISE

Gil Baiano contou que o deputado estadual Maurício Eskudlark está tentando trazer uma central de hemodiálise para o Hospital Santa Cruz de Canoinhas. Uma reunião nesta quarta-feira deve fazer avançar o intento.






VOCÊ FOI REMOVIDO

Ainda sobre as condições das estradas os vereadores reclamaram da desativação de um grupo de WhatsApp por meio do qual o Executivo informava os vereadores sobre as obras em andamento.



TERCEIRO

Mauricio Zimmerman (PL) disse que ouve-se por aí que Juliana Maciel caminha para o terceiro secretário de Obras.





SEM MONITORAMENTO

A justiça atendeu a pedido da defesa de Nilson Cochask, réu em um dos processos da Et Pater Filium, e mandou tirar a tornozeleira eletrônica que ele vinha usando desde o ano passado.





ESCOLHIDA

Marcio Passos com o irmão, Beto

A advogada Fabíola Bubniak assumiu a defesa dos irmãos Beto e Marcio Passos. Os defensores Paulo e Luis Glinski desistiram de defender os irmãos depois que Beto mudou a versão do depoimento prestado em juízo.

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