Crime aconteceu em julho de 2021, no distrito do São Cristóvão, em Três Barras
Acontece nesta quarta-feira, 6, no Fórum da Comarca de Canoinhas, o julgamento de Luis Carneiro, pelo homicídio de Wellinton dos Santos, ocorrido em julho de 2021, no distrito do São Cristóvão, em Três Barras.
À época do crime, as informações da Polícia Civil apontavam que a vítima, de 21 anos, foi assassinada com disparos de arma de fogo dentro de uma oficina na rua Afonso Krüger. A princípio, a situação teria acontecido no local devido a um acerto de contas entre o assassino, que aproveitou a oportunidade para executar Santos, que estava na oficina para retirar um veículo ali deixado para conserto.
De acordo com os socorristas dos bombeiros, Santos foi encontrado caído no chão, com dois ferimentos hemorrágicos na região frontal da cabeça, decorrentes de disparos de arma de fogo. Ele já estava morto quando eles chegaram na oficina.
Segundo a Polícia Civil, o réu, que tinha 36 anos na época, tinha passagens policiais por ameaça, violência doméstica e ilícito civil. A vítima também tinha passagens criminais por homicídio, disparo de arma de fogo, ameaça, receptação e adulteração de dados de veículo.
DENÚNCIA
Segundo a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Santos foi atingido com diversos disparos de arma de fogo, que causaram-lhe os ferimentos conforme descritos no laudo pericial, sendo a causa de sua morte politraumatismo provocado pelos projéteis de arma de fogo.
Para o MPSC, “o homicídio foi cometido com recurso que dificultou a defesa do ofendido, uma vez que, além dos denunciados, estarem em superioridade numérica em relação à vítima, a vítima acreditava se tratarem de amigos, tendo, inclusive, naquele dia emprestado seu veículo aos denunciados, tendo todos eles se valido de tal situação para alcançar mais facilmente o resultado.”
Ainda conforme a denúncia, o delito foi praticado por motivo fútil, em razão de desentendimentos pessoais que ocorreram entre o denunciado e a vítima.