Pra começar vamos trazer um segredinho direto da Índia: O açafrão!
Seu nome científico é Curcuma Longa. Seus nomes populares variam de acordo com a região. Temos o açafrão, açafrão-da-terra, cúrcuma, turmérico, raiz-de-sol, açafrão-da-índia, açafroa e gengibre amarelo.
O açafrão é uma raiz, da mesma família do gengibre e é originário da Ásia. Para consumo, encontramos em pó com coloração amarela alaranjada e em extrato; e seus benefícios para saúde são diversos.
Recentemente a ciência ocidental tem descoberto o que os indianos sabem há muito tempo: os componentes do açafrão, nomeadamente os curcuminóides, tem efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes. Uma vez que os curcuminóides representam apenas 3% da composição do açafrão, devem ser usados extratos ou suplementos para se obter efeitos relevantes.
Estudos mostram que essa substância aumenta a resistência das células aos danos oxidativos, além de reduzir os processos inflamatórios no organismo. O consumo desse extrato ainda inibe o crescimento de bactérias, parasitas e fungos no organismo.
Muitos estudos indicam que as propriedades encontradas no açafrão são atribuídas principalmente aos carotenoides — crocina e safranal; que tem propriedades antioxidantes e coletores seletivos de radicais livres.
Um estudo foi realizado com pré-diabéticos por 9 meses, onde uma parte do grupo consumiu o açafrão durante o período, enquanto o outro grupo não consumiu. Ao final da pesquisa, o grupo que fez a ingestão da curcumina não desenvolveu diabetes tipo 2.
O uso correto é 1 colher (chá) de açafrão em pó por dia.
Ou 1 colher (chá) do extrato uma vez ao dia.
Muitos lugares dão a dica de consumir a cúrcuma na salada, diluída em óleo de oliva; porém, você sentirá o gosto amargo característico do açafrão.
Minha dica de hoje para não sentir o gosto amargo da cúrcuma é colocar no arroz, molho de carne, feijão, ou qualquer receita que tenha outros temperos que se sobressaiam ao açafrão.
Assim como a maioria das plantas e alimentos fitoterápicos, o açafrão deve ser consumido com parcimônia – sempre com o devido acompanhamento de um médico e nutricionista. Vale destacar que, na maioria dos casos, as plantas medicinais não podem ser usadas como substitutas dos remédios prescritos pelos médicos – mas sim como auxiliares no tratamento. Por isso, lembre-se de sempre consultar especialistas e tome cuidado para não exagerar no consumo dessa raiz.
*Atenção: Consumir mais de uma colher ao dia não fará com que o efeito seja aumentado.
