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A renovação política bate a porta do Planalto Norte

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Não basta renovar apenas por renovar

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Passadas as primeiras semanas dos novos governos a nível nacional e estadual, começam agora as movimentações referentes ao pleito que só vai ocorrer em 2024, mas que nos corredores do meio político, já vem gerando as maiores discussões e movimentações. A disputa pelas prefeituras dos 295 municípios de Santa Catarina.

O pleito de 2022 deverá servir de exemplo para a disputa municipal. A queda de um governador que tentou ser popular, a ascensão de alguns partidos em detrimento de tantos outros, a polarização; tudo isso e muitas outras situações, devem pautar as primeiras reuniões que já começaram a ocorrer. Mesmo faltando quase um ano e meio para que a disputa oficial comece, duas situações começam a se sobressair no Planalto Norte.

A primeira diz respeito a Canoinhas, o município que passou recentemente pela prisão do seu então prefeito e vice, hoje tem como sua chefe do executivo, a primeira mulher a ocupar o cargo, Juliana Maciel. Pelos acontecimentos envolvendo Passos e seu então vice Pike, e a posterior eleição de Juliana, de apenas 29 anos, o cenário caminha para que em 2024, a disputa envolva nomes mais jovens no cenário.

A tão comentada e discutida renovação política pode ter, enfim, batido a porta dos eleitores canoinhenses.

Falando em renovação, e no Planalto Norte, outra situação que começa a se desenhar no horizonte envolve a prefeitura de Porto União, hoje administrada por Eliseu Mibach (PSDB), em seu quarto mandato como prefeito. Nesse ponto, a mudança e renovação não envolvem a justiça, mas sim, quem conseguirá assumir a cadeira no lugar de Mibach. O atual prefeito, pelo trabalho que vem realizando, tornou-se aquela figura meio que mitológica a ser superada pelos postulantes ao cargo. Isso ocorre principalmente pelo programa de asfaltamento que envolve toda a cidade, pelos investimentos em turismo, que em pouco tempo deve vir a tornar-se umas das principais fontes de renda de toda a região e também pela realização de obras muito aguardadas.

Porém, em meio a isso, Mibach possui uma particularidade. Ele é filiado ao PSDB, um partido que atualmente entrou para a lista dos considerados nanicos, que não possuem mais forças e estão parados em um passado onde a política era feita no sistema analógico.
Um dos reflexos observados na eleição de 2022, foi a desintegração de alguns partidos outrora tão tradicionais e que ditavam a política nacional. E, pelo andar da carruagem, as mudanças já começam a serem sentidas em Porto União.


As desistências dentro de partidos começam a ser observadas, fazendo com que no próximo pleito, possivelmente, partidos que vêm se alterando na governança local, passem longe de votações expressivas.
As mudanças mais sentidas e que já começam a ser desenhadas no horizonte, envolvem principalmente a disputa pela cadeira hoje ocupada por Mibach.

Como já afirmei alguns parágrafos acima, as situações dos dois municípios se diferem, quando o assunto é o porquê de uma renovação política. Enquanto lá, tudo passou a ser discutido depois do escândalo de corrupção, em Porto União a renovação deve vir a acontecer, por dois pontos.
O principal, é o de que Eliseu Mibach não poderá concorrer ao cargo do Executivo, abrindo uma brecha para novos nomes. O segundo ponto é o de que os nomes que já passaram pela administração pública em outros momentos, tornaram-se obsoletos na maioria das situações, perdendo força em ditar os caminhos
da política local.

Nessa situação, a renovação, com nomes que estão surgindo nos últimos tempos deve ser o caminho a ser seguido pelos eleitores. Porém antes de terminar,
é preciso deixar claro um ponto bem importante. Não basta renovar apenas por renovar e colocar alguém que não dê sequência ao trabalho realizado pelo antecessor.


Digo isso, pois os munícipes em todos os momentos vêm elogiando a atual administração de Porto União, o que não pode acontecer é fazer aquele jogo de vamos renovar, porém, esquecer o que foi feito até o momento. O que está dando certo não pode ter a sua continuidade atrapalhada, pois infelizmente depois, não há muito o que se fazer.

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