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A democracia venceu

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Se optar por virar as costas ao Planalto, Jorginho correrá o risco de tornar-se um Carlos Moisés 2.0

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A coluna desta manhã tinha como título o questionamento sobre o que seria de nós, afinal os brasileiros foram às urnas para escolher aqueles que iriam representá-los pelos próximos quatro anos seja para o cargo de presidente da República ou de governador.

Passados das 21 horas, os brasileiros e catarinenses já conhecem aqueles que irão representá-los pelos próximos quatro anos. Luís Inácio Lula da Silva (PT) subirá 20 anos depois, pela terceira vez, a rampa do Palácio do Planalto. Já Jorginho Mello (PL) deixará em definitivo o Senado para ocupar a cadeira de governador de Santa Catarina.

Lula e Mello são de espectros totalmente opostos no âmbito político, porém foram eleitos pelo sistema eleitoral de forma democrática. Sistema esse que em 2022 sofreu todos os ataques possíveis, que tinham como intuito o de fazer com que a população duvidasse da sua lisura.

E isso ocorreu ainda hoje mesmo, quando a Polícia Rodoviária Federal colocou seus homens nas ruas, principalmente nos estados do Nordeste, para que ilegalmente criassem-se blitz que teriam como intuito barrar os eleitores mais carentes que estavam a caminho do local de votação.

Apesar de tudo isso, a Democracia brasileira reinou e se mostrou soberana. Cinquenta por cento da população mostrou que desejava mudanças no sistema político federal.

A questão que fica agora é, o que será do futuro? Isso ocorre primeiramente em Santa Catarina porque Jorginho Mello, governador eleito, é de raiz bolsonarista, porém vai governar um Estado que nos últimos anos sofreu duros cortes de verbas oriundas do governo federal.

O retorno dessas verbas foi uma bandeira levantada por Mello durante a sua campanha, porém em Brasília ele irá encontrar Luís Inácio Lula da Silva, como o responsável por todo o dinheiro do País. Caberá a Mello construir um caminho entre Santa Catarina e o Palácio do Planalto, se optar por virar as costas, correrá o risco de tornar-se um Carlos Moisés 2.0.

Já a nível nacional a situação é um pouco mais complexa, já que o resultado foi tecnicamente apertado entre Lula e Bolsonaro. Essa pequena diferença fará com que Lula enfrente uma oposição de uma parcela da população, que ao ser governada por Bolsonaro, um político de extrema, ganhou voz e corpo.

A questão envolvendo o governo federal também encontrará certa resistência dentro do Congresso, que nos últimos anos foi deveras mal acostumado, com o Orçamento Secreto.

A partir de agora os dias que surgirão serão páginas em branco na história do Brasil. O que fica registrado para sempre é que os brasileiros merecem sempre ter no poder alguém que respeite a democracia, o sistema eleitoral e também os seus oponentes.

Até o dia 31 de dezembro de 2022 muita água ainda passará por baixo dessa ponte, a todos caberá o respeito e a responsabilidade não somente pelo seu futuro, mas pelo futuro de todos os brasileiros.

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