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Governo Passos quer enaltecer vacinas para esconder deficiência no atendimento à explosão de casos de covid em Canoinhas

Imagem:Arquivo

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Estratégia busca ganhar tempo para financiar tratamento de novos casos

BUSCANDO ALTERNATIVAS

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COLUNA DE DOMINGO Os prefeitos catarinenses foram pegos de surpresa pela variante ômicron, mas a premissa é falsa. Em dezembro, o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, havia alertado que se mantivessem as equipes de Saúde de plantão porque a ômicron, a exemplo do que ocorreu na Europa, viria com tudo.

Tomando por exemplo o Planalto Norte, Três Barras manteve toda a estrutura, inclusive a central de atendimento para os casos suspeitos de covid-19. Major Vieira reduziu atendimento, mas manteve o essencial, a exemplo de Bela Vista do Toldo.

Com recursos escassos e já sem previsão de se e quando o Governo Federal vai mandar mais recursos para combater a pandemia, Canoinhas decidiu fechar a Central Covid, o que se revelaria um erro crasso, dar férias coletivas a maioria das equipes de Saúde e centralizar o atendimento em quatro unidades de Saúde que permaneceram abertas.

Nas duas primeiras semanas do ano, uma explosão de infecções por covid levou pacientes com suspeita e sem nenhuma suspeita de covid (grávidas, por exemplo) a se aglomerarem em quatro salas de atendimento. Na Unidade Central um tapume separava crianças de casos suspeitos de covid. Inevitável também que o alto número de pacientes que procuraram e continuam procurando os postos se acumulem nas salas de espera, aumentando a proliferação da doença de alto contágio.

Prefeito Beto Passos (PSD) se fez de desentendido e bolou uma estratégia no mínimo questionável. Ordenou que a Comunicação da prefeitura suspendesse os boletins diários e passasse a divulgar casos de covid no rodapé de textos para a imprensa que enaltecem o número de vacinas já aplicadas nos munícipes.

Porém, não dá pra jogar a sujeira para debaixo do tapete dada a explosão de casos que já pressiona a ala covid do Hospital Santa Cruz (havia nove internados neste sábado e a ala tem dez leitos).

Para Passos o problema se soluciona nesta semana, quando terminam as férias coletivas dos profissionais da Saúde e deve ser contratado um novo médico para atender casos covid. Sem dinheiro federal, o Município, que terá um ano fiscal torturante, não cogita reabrir a Central Covid e espera que a população siga engolindo que se misture casos suspeitos e não nas mesmas antessalas dos postos.

O problema pode até ser remediado em fevereiro, mas difícil será esquecer o janeiro em que o governo de Canoinhas tentou varrer a covid pra debaixo do tapete. Com luvas e máscaras, claro.

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