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100 dias de prisão: O que pesa contra o ex-prefeito Beto Passos

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Ex-prefeito e vice foram detidos na sétima fase da Operação Et Pater Filium

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O ex-prefeito de Canoinhas, Beto Passos (PSD); o vice-prefeito Renato Pike, além do irmão de Beto, Marcio Passos; o empresário Joziel Dembinski; o ex-secretário de Obras de Canoinhas, Nilson Cochaski; o sobrinho de Pike, Adoniran Borba Fernandes; e o funcionário de Pike, Sidnei Teles, completam 100 dias na cadeia nesta quinta-feira, 7. Eles se tornaram oficialmente réus na sétima fase da Operação Et Pater Filium nesta semana.

A denúncia contra os 14 presos na sétima fase da Et Pater Filium foi entregue ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina no dia 12 de abril. O processo foi remetido a esta instância porque Beto e Pike tinham foro privilegiado devido aos cargos que ocupavam. Havia ainda, arrolado na denúncia, o até então prefeito de Bela Vista do Toldo, Adelmo Alberti.

Beto e Alberti renunciaram e Pike teve o mandato extinto pela Câmara de Vereadores. Logo em seguida, o TJSC anunciou que remeteria o processo à comarca, considerando que não havia mais denunciados com foro privilegiado. Isso de fato aconteceu no mês passado e, agora, com o juiz criminal aceitando a denúncia, começa a fase de depoimentos e alegações das defesas com vistas à sentença.

Confira abaixo as acusações que pesam contra Beto Passos e que o mantém preso:

1.Crimes relacionados à aquisição de veículos particulares com dinheiro público e à própria existência do concerto entre os investigados para o desenvolvimento das atividades criminosas: Trata da compra de dois caminhões por parte de Passos para colocar no nome de Joziel Dembinski, seu suposto laranja e, assim, poder participar de licitações da prefeitura de Canoinhas que, segundo o Ministério Público eram fraudadas. Para o Ministério Público, os caminhões foram comprados com dinheiro público desviado pelo então prefeito.

Segundo o colaborador premiado Adelmo Alberti, “Gilberto e Renato Jardel Gurtinski (“Pike”) recebiam, pelos acertos com Rodrigo Dams, Carlos Eduardo Dams, Wilson Osmar Dams e Wilson Osmar Dams Filho relacionados ao transporte coletivo em Canoinhas, 10% do montante dos pagamentos feitos pelo Município, sendo que parte desse montante também era direcionado a Diogo Carlos Seidel, então secretário de Administração e Finanças de Canoinhas).”

2. Indícios de frustração de caráter competitivo de licitação e de contratação direta ilegal: Passos é acusado de estar envolvido juntamente com Pike na fraude a licitações na área de transporte escolar (ambos, mais o então secretário de Administração Diogo Seidel receberiam 10% do faturado pela Transportes Santa Cruz, diretamente beneficiada pelo suposto esquema). Inclui-se aí as supostas fraudes que ele teria liderado no setor de transportes de materiais cujas licitações eram vencidas pela empresa de Dembinski, que usaria os caminhões de Passos para executar os serviços.

3.Peculato-desvio e lavagem de capitais: O Ministério Público anexou diversos extratos bancários e prints de conversas de WhatsApp apontando conversas e movimentações financeiras suspeitas. Neste tocante, Passos tinha a ajuda do irmão, Márcio, preso acusado de ser o operador financeiro de Beto nos esquemas envolvendo Dembinski. Do declarado à Justiça Eleitoral, em quatro anos, Passos teve seu patrimônio alçado de R$ 157 mil para R$ 923,8 mil. Ele ainda comprou um posto de combustíveis e ele e Marcio constam como sócios de uma revenda de veículos. Passos ainda comprou uma casa avaliada em R$ 700 mil, na qual teria promovido reformas que custaram mais de R$ 200 mil.

4. Embarçamento das investigações: Alberti disse ter sido alertado por Beto e Pike acerca da existência de investigação em seu desfavor. Ele disse que informou que familiares seus foram também procurados por Pike, que lhes ofereceu “ajuda financeira”; e que afirmou ter sido visitado na unidade prisional pelo advogado de Joziel, que buscou intimidar o colaborador, dizendo que ele seria “apagado” caso “falasse algo”, e que também pretendeu descobrir informações sobre a ocorrência de um “entendimento” com o Ministério Público.”

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