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abril

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VÍDEO: Acusado tentou convencer Polícia de que namorada se matou

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Daiane Vogt tinha 43 anos

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O acusado de matar Daiane Vogt, 43 anos, encontrada morta dentro do quarto de sua casa na manhã desta segunda-feira, 4, tentou convencer a Polícia de que ela teria se matado. Várias evidências, contudo, demonstraram logo de cara se tratar de um feminicídio.

De acordo com o boletim da Polícia Militar, policiais militares foram acionados para dar apoio ao Corpo de Bombeiros na ocorrência, e a equipe de socorro relatou que a vítima já estava morta e em fase de rigidez cadavérica. O corpo da vítima foi encontrado no chão do quarto, coberto por um lençol, que teria sido colocado por familiares após encontrarem Daiane morta.

Na casa estavam a mãe e o namorado da vítima. O namorado, principal suspeito, relatou que morava com a vítima há aproximadamente um ano, e que na tarde deste domingo, 3, eles foram até uma chácara de amigos e retornaram para a casa por volta das 18h. Ele teria ido, em seguida, até a casa de seu pai e a mulher ficou em casa vendo TV. O homem relatou ainda que teria retornado e até por volta das 22h15 eles teriam ficado conversando. Ele, então, ficou dormindo no sofá, enquanto a mulher teria ido para o quarto e se trancado.

Já a mãe da vítima relatou que estava em casa e que na manhã desta segunda-feira, 4, por volta das 10h, recebeu a ligação do namorado da filha, que dizia que estava preocupado com ela, pois estava trancada no quarto desde a noite de domingo e não respondia a ligações nem mensagens.


TESE

Ocorre, no entanto, que a possibilidade de suicídio foi sumariamente descartada.

Ainda segundo o boletim da PM, a vítima estava no chão, com o tronco voltado para cima, seminua, trajando apenas uma calça. Foi possível constatar uma lesão na altura do peito, logo acima do seio direito, que aparentava ser de um objeto perfurocortante. Não havia grande quantidade de sangue ao redor do corpo, mas sim, uma quantidade concentrada debaixo das costas e atrás da cabeça. Havia uma faca com marcas de sangue na mão direita da vítima. Não havia lesão nos pulsos, nem na região da artéria carótida. Ainda foi possível constatar que havia, no banheiro, uma tesoura com marcas de sangue e alguns respingos no chão do local.

Os policiais questionaram várias vezes o homem sobre as circunstâncias do ocorrido, sendo repetido por ele que teria dormido no sofá e encontrou o corpo da companheira somente nesta segunda-feira pela manhã.


POLÍCIA CIENTÍFICA

A equipe da PM preservou o local até a chegada da Polícia Científica, que iniciou os procedimentos de levantamento das informações. Em seguida, foi constatado haver mais respingos de sangue pelos cômodos da casa, além do quarto e do banheiro. Ao averiguar o corpo da vítima, foi constatada uma grave lesão na parte posterior do pescoço, logo abaixo da região da nuca, que teria sido causado por um objeto perfurocortante.


LIGAÇÃO COMPROMETEDORA

Logo em seguida, a equipe policial recebeu a informação de que na noite de domingo, o Corpo de Bombeiros teria recebido uma ligação e que tinha como solicitante o suspeito, relatando uma ocorrência de mulher “ferida por arma branca”. Logo em seguida, o homem teria retornado a ligação, cancelando o atendimento, pois conduziria a vítima por meios próprios.

Todas as informações levantadas pela PM, quando confrontadas com a versão do homem, foram negadas por ele, que alegou a Polícia não ter feito nenhuma ligação.

Diante dos vários furos no relato do suspeito, ele foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil. O delegado de comarca Darci Nadal Junior, que está à frente do caso, toma o depoimento do rapaz.
O repórter Biluka acompanhou a Polícia no local do crime. Assista a reportagem no player acima.

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