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Um mês depois, o que se sabe sobre o assassinato de ex-secretário de Major Vieira

Imagem:Arquivo

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Sérgio Roberto Lezan foi morto com quatro tiros à queima roupa

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Um mês, seis presos e um inquérito concluído depois, a grande questão relacionada ao assassinato do ex-secretário de Obras de Major Vieira, Sérgio Roberto Lezan, permanece um mistério: afinal, por que mandaram matar Lezan?

No dia 14 de junho, perto das 11h30, Lezan deixava seu local de trabalho, o Ginásio de Esportes Municipal, quando ao entrar em sua caminhonete, foi abordado por dois rapazes em uma motocicleta, ambos sempre usando capacetes. O carona desceu da moto enquanto o piloto o aguardava. Ele foi até Lezan, trocou algumas palavras com o ex-secretário e policial da reserva. Quando Lezan descia do banco do motorista da caminhonete, recebeu quatro tiros e tombou morto.

O assassino correu para a garupa da motocicleta e desapareceu junto com o comparsa. Eles seriam presos no mesmo dia no interior de Papanduva por uma força tarefa formada por policiais civis e militares. A princípio negaram a autoria do crime, mas as evidências, como imagens de câmeras de segurança comprovaram que foram eles quem mataram Lezan. Um dos presos levava na meia R$ 3,3 mil em cédulas de R$ 100, além de levar no bolso R$ 800 em notas de R$ 100.


TESTEMUNHAS

Algumas testemunhas, vizinhos do Ginásio, narraram à polícia que os suspeitos já estavam sondando nas proximidades há dias. “Uma das testemunhas contou que não viu exatamente o início, mas teve essa impressão de que Lezan tinha aberto a porta. Porém, a prova testemunhal está dando uma visão um pouco diferente. O perito não entregou o laudo, não temos acesso ainda aos detalhes dessa perícia, mas talvez o assassino e não o Lezan tenha aberto a porta para conversar. Talvez não tenha sido um diálogo em si, mas só uma reação”, revelou o delegado regional, Eduardo Borges logo depois do crime.


OS EXECUTORES

O que se sabe até agora sobre os dois primeiros presos é que eles são da região e têm 31 e 27 anos, respectivamente. Os nomes, contudo, não foram revelados porque a legislação proíbe as autoridades de expor suspeitos. Ambos possuem antecedentes criminais, sendo crimes contra o patrimônio, roubo e furto. Um deles esteve preso em São Paulo durante um período e tem uma tatuagem de palhaço que cobre boa parte das suas costas. No léxico criminal, tatuagem de palhaço simboliza “matador de policiais”. Eles não têm parentesco e segundo o delegado regional, o que negou a autoria disse que eles não se conhecem.



OS MANDANTES

Mais quatro pessoas foram presas no final de semana passado. De acordo com o delegado de Polícia Civil comandante da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas, Darci Nadal Junior, entre estes quatro estão os dois mandantes do crime. Contudo, a Polícia não revela a motivação do crime. Especula-se que, embora Lezan tenha tido atividade política intensa nos últimos anos (trabalhou, inclusive, na campanha do atual prefeito Adilson Lisczkovski (Patriota), sua execução nada tenha a ver com as recentes operações policiais envolvendo figuras políticas da região. A questão, ao que tudo indica, seria pessoal, entre os mandantes e Lezan.

“Não se vislumbra a participação de outras pessoas na prática criminosa, razão pela qual o inquérito policial será finalizado nos próximos dias e remetido para analise do Poder Judiciário e do Ministério Público”, disse Nadal no domingo passado.


PRÓXIMOS PASSOS

Agora, com o inquérito remetido à Justiça, espera-se que o juiz criminal torne o processo público para que o real motivo de um dos crimes mais intrigantes dos últimos tempos na região seja conhecido. 

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