Defesa Civil estima que há mais de 4 mil pessoas desalojadas devido à enchente no município
Pouco mais de 1.240 pessoas continuam alojadas em abrigos públicos montados pela Prefeitura de Três Barras. Já são 10 os locais mantidos pelo município, com o apoio de voluntários.
“São cerca de 350 famílias instaladas em abrigos, todas recebendo quatro refeições diárias, materiais de higiene, colchões, roupas, cobertores e atendimentos de saúde e de assistência social”, explica o secretário municipal de Assistência Social, Róllynton Guimarães.
A Defesa Civil estima que há mais de 4 mil pessoas desalojadas devido à enchente no município, o equivalente a 20% da população. Grande parte foi acolhida por parentes ou amigos.
CHEIAS
Os rios Canoinhas e Negro baixaram, respectivamente, 8 e 9 centímetros neste último dia, estando com níveis de 8,26 e 8,63 metros conforme medições feitas às 07h desta quinta-feira, 19.
Já a chuva voltou na noite de ontem e seguiu até a metade da tarde desta quinta, totalizando uma precipitação de 6,2 milímetros.
A Defesa Civil informa que houve um leve recuo nas cheias do distrito de São Cristóvão, local mais afetado pela catástrofe. Já as inundações no bairro Zilda Pacheco/Argentina e no Jardim Rio Negro parecem estar em estabilidade.
“As ruas continuam alagadas e sem previsão de baixa considerável para os próximos dias. Por isso, permanecemos orientando aos afetados de que ainda não é momento de voltarem para casa”, afirma o secretário municipal de Defesa Civil, Marcos Moskewen.
Algumas vias da região central e do bairro João Paulo também continuam com pontos de alagamentos.
INTERDITADOS
Os acessos a Canoinhas continuam interditados – e sem previsão de liberação – pela Avenida Abrahão Mussi e Rua José Nunes Cavalheiro. O mesmo acontece com a ligação de Três Barras com a PR-151, em São Mateus do Sul (PR), que permanece bloqueada devido aos pontos de alagamento na Rua Pedro Flores e demais vias do Jardim Rio Negro.
ATENÇÃO
A orientação da Defesa Civil é para que a população fique atenta à movimentação das águas, principalmente aquelas famílias que moram em áreas de risco.
