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Três Barras permanece com 4.352 pessoas desalojadas

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Destas, 1.371 foram acolhidas em abrigos públicos municipais

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Não houve alterações nos números de desalojados pela enchente em Três Barras, neste último dia, segundo a Secretaria Municipal da Defesa Civil.

Até agora, 4.352 pessoas tiveram de deixar suas casas em razão das cheias causadas pelos três rios que banham a cidade: Canoinhas, Negro e Barra Grande.

Deste total, 1.371 estão em um dos nove abrigos montados pela Prefeitura. Os demais foram acolhidos por familiares ou amigos.

“Do final da tarde de ontem para hoje não recebemos novos chamados para o resgate de outras famílias e pertences”, informa o secretário Marcos Moskewen.

De acordo com ele, medição feita às 7h deste domingo, 15, mostra uma pequena baixa no nível do rio Canoinhas (para 8,69 metros) e uma alta de nove centímetros no rio Negro (indo para 8,70 metros).

Moskewen afirma que não houve aumento das áreas alagadas nas últimas 24 horas, porém, a situação permanece crítica na parte baixa do Distrito de São Cristóvão, o mais castigado pela catástrofe até o momento, no bairro Zilda Pacheco/Argentina e no Jardim Rio Negro, local que faz divisa com o município de São Mateus do Sul, no Paraná.

Partes baixas da região central e do bairro João Paulo II também apresentam pontos de inundações.

Os acessos a Canoinhas, pela Avenida Abrahão Mussi e Rua Jose Nunes Cavalheiro, (que liga os distritos de São Cristóvão e Marcílio Dias) permanecem interditados devido ao grande volume de águas sobre às pista. A ligação à PR-151, na localidade da Divisa, em São Mateus do Sul, também continua bloqueada pelo acúmulo de água em pontos da Rua Pedro Flores e demais vias do Jardim Rio Negro.

A prefeita Ana Claudia da Silveira Quege informou, neste domingo, que oito escolas do município estão com aulas suspensas por tempo indeterminado: Guita Federmann, João Pacheco de Miranda Lima (Caic), Cyriaco Felício de Souza; e CMEIs Pedro Reitz e Vera Lúcia Karvat Dumas, todas que servem de abrigo para os afetados pelas cheias; e ainda nos CMEIs Prefeito Odilon Pazda e Zilda Pacheco, e na Extensão João Pacheco de Miranda Lima, que estão em áreas alagadas.

Já as aulas estão mantidas nos CMEIs Merhy Bechara Seleme, Maria Uba de Andrade (Tia Maria) e Clea Trella Casa; e também nas escolas interioranas Francisco Rocha (São João dos Cavalheiros) e João Pedro de Oliveira (Campininha).

A Prefeitura está dando todo o suporte aos afetados. As pessoas que estão nos abrigos recebem cinco refeições diárias, materiais de higiene pessoal, colchões, cobertores, atendimentos de saúde e de assistência social.

Como existe a previsão de retorno das chuvas neste início de semana, a orientação da Defesa Civil é para que a população fique atenta à movimentação das águas, principalmente aquelas famílias que moram em áreas de risco.

Situações de emergência devem ser comunicadas à Defesa Civil do município, através do telefone (47) 3623-0930 ou do WhatsApp (47) 9 9156-7079, que é o contato de plantão 24 horas; ou então ao Corpo de Bombeiros por meio do 193, ou a Polícia Militar pelo 190.

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