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The Last Of Us conclui segunda temporada introspectiva e previsível

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Série desagradou muitos fãs

THE LAST OF US

A segunda temporada de The Last Of Us foi concluída no fim de semana sem empolgar muito os fãs da série, ou melhor, dos jogados do game que deu origem à série. Em entrevista ao Estadão, os criadores do show da HBO disseram que a intenção da série é e sempre foi usar da adrenalina do jogo para trabalhar as emoções e relações tipicamente humanas.

De fato, isso fica evidente nesta segunda temporada. Ellie (Bella Ramsey) cresceu, entrou na adolescência e fez da vida de Joe (Pedro Pascal) um inferno. A boa relação de pai e filha se esgarçou e foi ladeira abaixo. Porém, o acontecimento chocante do segundo episódio mudou tudo e transformou uma história de sobrevivência em vingança pura. Qualquer semelhança com The Walking Dead seria mera coincidência?

Sei que a série acompanha o jogo, tal qual The Walking Dead acompanhou os quadrinhos, mas há visíveis indícios de que alguém copiou alguém. A The Walking Dead cabe a ressalva de ter vindo primeiro.

A despeito disso, a série apresentou uma segunda temporada com momentos muito entediantes, mas compensados por boas cenas de ação como quando Ellie e Dina (Isabela Mercedes) são encurraladas em um galpão ou quando Ellie decide atravessa o mar atrás de vingança. Não creio ser o suficiente para assegurar interesse por uma terceira temporada. Creio que os rumos que a história tomou deixaram poucas alternativas aos roteiristas que, novamente a exemplo de The Walking Dead, vão oscilar entre combate aos zumbis/estaladores e batalhas entre facções humanas. Só se espera que isso não se arraste por intermináveis 11 temporadas para um dos piores finais de todos os tempos.