Jovildo Guedes de Carvalho, de 51 anos, foi atingido após tentar defender o filho do suspeito
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu as investigações do homicídio registrado na tarde de domingo, 16, no município de Palmeira (PR), tendo como vítima Jovildo Guedes de Carvalho, de 51 anos.
Conforme as autoridades, concluiu-se que o filho da vítima encaminhou uma mensagem de cunho íntimo à namorada do investigado, sem saber que ela era comprometida. O suspeito do crime, que tinha total acesso ao telefone da namorada, visualizou a mensagem. Ele foi até a casa do jovem de 22 anos, chamando-o para a rua, momento começou a agredi-lo com golpes na cabeça. Ao ver as agressões, o pai do jovem saiu à rua para defendê-lo, ocasião em que o homem de 21 anos desferiu um disparo com um revólver calibre 38.
Jovildo foi socorrido e levado ao Hospital de Palmeira, no entanto, não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. O autor dos disparos fugiu do local, com auxílio de seu irmão. Diante dos fatos, a Polícia Civil instaurou um inquérito policial, ouvindo a vítima da agressão, testemunhas e interrogando o suspeito, que prestou declarações por videoconferência. Ele confirmou os fatos e disse que sua intenção era somente para “assustar a vítima”.
As investigações estão sendo concluídas e o suspeito deverá ser indiciado no inquérito policial pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou impossibilite a defesa do ofendido, porte ilegal de arma de fogo de calibre permitido e lesão corporal.
“O êxito e a rapidez com que foram concluídas as investigações somente foram possíveis por intermédio do intenso e dedicado trabalho integrado da Polícia Civil e Polícia Militar de Palmeira, Instituto de Criminalística e papiloscopistas da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa”, destaca o delegado Rodrigo Siqueira, titular da 40ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Palmeira.
Após a conclusão dos trabalhos, o procedimento será encaminhado ao Poder Judiciário e Ministério Público do Paraná (MP/PR) para apreciação e deliberação.
Com informações da Polícia Civil e do portal Arede
