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STJ nega liberdade ao prefeito de Três Barras, preso na quarta fase da Mensageiro

Imagem:Arquivo

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Luiz Shimoguiri está preso desde 27 de abril

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Em decisão liminar proferida nesta quarta-feira, 17, o desembargador convocado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), Jesuíno Rissato, negou a liberdade para o prefeito de Três Barras, Luiz Divonsir Shimoguri (PSD). Ele foi detido na quarta fase da Operação Mensageiro, que investiga o escândalo envolvendo a coleta de destinação de lixo em diversas prefeituras em Santa Catarina. Além dele, o prefeito de Ibirama, Adriano Poffo (MDB), também entrou com habeas corpus nesta semana no STJ, em Brasília.

A decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira, 17, e como é corriqueiro nestes casos, a publicação das argumentações acontece dois ou três dias depois do resumo, que diz somente “Não concedida a medida liminar de LUIZ DIVONSIR SHIMOGUIRI (PRESO), determinada requisição de informações e, após, vista ao Ministério Público Federal”.

Shimoguiri (PSD) teve ligações telefônicas interceptadas pela investigação do Ministério Público (MP) no âmbito da Operação Mensageiro.

As ligações ocorreram diretamente entre Shimoguiri e o homem apontado como o “mensageiro” – que era quem estava grampeado pelo MP. Para os investigadores, diante do contexto trazido na investigação, as ligações levantaram indícios de que “tais contatos possam ter sido relacionados com a marcação  de encontros para a entrega de valores pecuniários ilícitos”.

Ou seja, desde 2022, quando a Mensageiro foi deflagrada, o prefeito de Três Barras era investigado como um dos receptadores de propina e possível agente da fraude de licitações para beneficiar o grupo Serrana.

O próprio Shimoguiri, cita o MP, firmou os contratos e aditivos com a Serrana. Os aditivos, como o JMais já mostrou, eram uma forma de garantir o pagamento de propina.

O relatório do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) vai além e mostra que Shimoguiri recebeu pessoalmente um sócio da Serrana apontado como de grande relevância nos supostos esquemas criminosos. O conteúdo desses encontros não foi revelado, mas assim como no caso das ligações telefônicas entre Shimoguiri e o “mensageiro”, a denúncia trata como um possível momento de negociação ou recebimento de propina.

Shimoguiri é investigado por frustação do caráter competitivo de licitação, desvio de dinheiro público, corrupção passiva e organização criminosa.


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