30 de agosto de 2024
Para multiplicar por quatro o Auxílio Gás até 2026, ano de eleição presidencial, o governo criou uma engenharia financeira que, formalmente, não eleva o gasto público, mas afeta receitas do Orçamento, dizem especialistas. O projeto de lei prevê que o programa, rebatizado de Gás para Todos, será operado pela Caixa, que poderá receber recursos diretamente de empresas de petróleo. Em vez de depositarem a contribuição obrigatória ao Fundo Social do Pré-Sal, essas empresas repassariam o dinheiro ao banco. Para o pesquisador do Insper Marcos Mendes, “parece uma repetição de governos anteriores, que buscaram métodos criativos de gastar sem que a despesa aparecesse na peça orçamentária”. Com isso, o custo do programa saltaria dos atuais R$ 3,4 bilhões para R$ 13,6 bilhões em 2026. O público-alvo seria expandido de 5,6 milhões para 20,8 milhões de famílias. Leia mais no Estadão.
O Globo

O Estado de S. Paulo

Folha de S. Paulo
