Templos de fé foi inspirada nas igrejas de madeira da rota das capelas
As comunidades do Rio da Areia do Meio e Pinheiros guardam três capelas que são verdadeiras obras de arte. Igrejas construídas em madeira, uma com quase 90 anos de fundação e belíssimas pinturas em seu interior. A equipe de reportagem do portal JMais, guiada pelo turismólogo Marcelo Tokarski, visitou as localidades, onde conheceu de perto cada capela bem como figuras ilustres de cada localidade, que ajudam a contar parte da história. O internauta passa a conhecer esse material a partir deste sábado, 26.
Luiz Felipe Marschalk, repórter que assina as reportagens da série, conta que a rota das capelas foi a inspiração para as matérias. “A história de cada capela é única, merece ser contada e conhecida pela população de Canoinhas, pois essas capelas são relíquias que resistiram ao tempo e pela vontade da comunidade foram preservadas”.
Durante a expedição que durou três dias, o contato com pessoas antigas da comunidade trouxeram curiosidades, relatos e mostrou a visão e a realidade de cada localidade desde a sua criação.
Dona Vicentina, de 86 anos, mora desde seu nascimento na localidade de Pinheiros. Ela relata como era a comunidade na sua juventude, as dificuldades para limpar a igreja, o tornado de 1959 que devastou a região. Revela, ainda, curiosidades sobre a pintura da capela de São José que eram desconhecidas até mesmo pelos historiadores.
Na vila dos Artner no Rio da Areia do Meio, a equipe foi recebida por Alceu Artner, que empolgado relembrou da construção da capela de São Miguel, onde segundo ele, levava o almoço para o pai, Carlos Artner, construtor da igreja.
A família Friedrich, também do Rio da Areia, mostrou detalhes da restauração e explicou como se dá a confecção das delicadas peças de lambrequins, que ladeiam a capela de São Miguel.
Dentre as capelas da rota, destaca-se a igreja católica de rito Ucraniano de São Demétrio. Os detalhes das pinturas e da cúpula são únicos e o sino é preservado desde a primeira igreja da região, que ficava próxima ao cemitério dos Moissa.
Tokarski, um dos responsáveis pela criação da rota das capelas, guiou a equipe e se empolga para o retorno da rota em 2022. “Entre tantas paisagens a serem mostradas, o que se destaca é a expressão da cultura de um povo, a preservação de tais igrejas é importante para manter a identidade da população.”
A série estreia neste sábado, 25, contando a história da comunidade São Miguel do Rio da Areia do Meio.
ACOMPANHE A SÉRIE:
25/12: Capela São Miguel de Rio da Areia do Meio
2/01/22: Capela São Demétrio de Rio da Areia do Meio
9/01/22: Capela São José de Pinheiros
