Estado ganhou 1.361.165 moradores em 12 anos, o 2º maior avanço populacional do País
Do Censo Demográfico de 2010 para o Censo de 2022, divulgado recentemente pelo IBGE, a população catarinense saltou de 6.248.436 habitantes para 7.609.601 moradores contabilizados nos 295 municípios.
A região litorânea foi a que mais contribuiu para o avanço populacional de Santa Catarina, que ficou atrás apenas de Roraima no ranking dos estados que tiveram maior aumento no número de habitantes no período de 12 anos.
No litoral, as cidades com maior taxa de crescimento geométrico (percentual médio por ano, no período) são: Itapoá (6,31%); Barra Velha (6,06%); Passo de Torres (5,71%); Balneário Gaivota (5,51%); Balneário Barra do Sul (4,87%); Bombinhas (4,79%); Porto Belo (4,63%); Tijucas (4,35%); Itapema (4,3%); Camboriú (4,28%); Garopaba (4,27%); Balneário Arroio do Silva (4,26%); Palhoça (4,11%); Balneário Piçarras (3,93%); Balneário Rincão (3,28); Itajaí (3,09%) e Navegantes (3,01%). A Capital, Florianópolis, avançou 2,05% ao ano, no período.
No interior, os maiores percentuais de crescimento foram registrados em Araquari (5,12%); Guatambú (5,02%) e Antônio Carlos (3,47%). No geral, 224 dos 295 municípios tiveram alta populacional no período entre os censos demográficos.
Os demais 71 registraram perdas no número de habitantes, o que impacta nos repasses constitucionais, em especial no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
As maiores taxas negativas por ano, no intervalo de 2010 a 2022, foram registradas em pequenos municípios da região Oeste: Coronel Martins (-1,44%); Romelândia (-1,29%); Brunópolis (-1,12%); Barra Bonita (-1,03%); Santa Terezinha do Progresso (-0,97%); Ponte Alta (-0,81%) e Passos Maia (-0,77%). A cidade de Laguna foi a que registrou, numericamente, a maior perda populacional em 12 anos: recuou dos 51.562 habitantes em 2010 para 42.785 no censo de 2022, por conta da criação do município de Pescaria Brava (atualmente com 10.190 habitantes), que era um bairro de Laguna.
