21 de agosto de 2021
O Globo
STF repudia pedido de impeachment de Moraes
Pacheco diz não ver critérios para afastamento requerido por Bolsonaro
O Supremo Tribunal Federal (STF) emitiu nota de repúdio ao inédito pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro. Após sofrer uma série de derrotas, como a prisão de Roberto Jefferson e a operação de ontem contra aliados, determinada pela Procuradoria-Geral da República, Bolsonaro decidiu protocolar no Senado a solicitação de afastamento de Moraes, relator de inquéritos sobre atos antidemocráticos. Bolsonaro acena à base radical, mas eleva a crise institucional. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse não ver critérios jurídicos ou políticos que embasem o pedido.
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Folha de S. Paulo
Bolsonaro efetiva pedido de impeachment de Moraes
Horas antes, PF cumpriu mandados contra aliados do presidente; STF repudia
O presidente Jair Bolsonaro ignorou apelos de aliados por moderação e ingressou ontem com um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. É a primeira vez na democracia que o chefe do Executivo pede abertura do processo contra um integrante do STF.
Anunciada dia 14, a intenção do pedido incluía o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso – um possível próximo passo. A formalização se deu no dia em que a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra aliados do governo como o cantor Sérgio Reis.
A ordem é a mais recente a mirar o presidente vinda de Moraes, que pedira a prisão do ex-deputado Roberto Jefferson por ameaçar a democracia e incluíra Bolsonaro no inquérito das fake news. O gesto do Planalto foi amplamente lido como retaliação. O STF o repudiou e reiterou confiar no ministro.
O presidente afirma que as ações de Moraes “transbordam os limites republicanos aceitáveis” e lhe falta imparcialidade para julgar o chefe do Executivo.
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O Estado de S. Paulo
Ataques de hackers com pedido de resgate a empresas disparam
Criminosos exigem dinheiro em 57% das 13 mil invasões mensais, caso da Renner
A cibersegurança voltou ao foco das empresas no País após o ataque que tirou do ar o e-commerce e os totens de autoatendimento das Lojas Renner. Parte dos sistemas da rede varejista está inoperante desde quinta-feira e repete um problema já enfrentado por outras grandes companhias, como a JBS (nos EUA) e os laboratórios Fleury e a Protege. De acordo com levantamento da ISH Tecnologia, a média mensal de ataques é de 13 mil, sendo que 57% são do tipo da ramsonware, no qual é pedido resgate em dinheiro. Do total de orçamento com TI das empresas, só 5% são gastos em cibersegurança, segundo a consultoria Cyber Risk e a corretora Marsh Brasil. Uma das exceções é o setor financeiro, que investe entre 15% e 18%. “O risco não está apenas nos dados. Um ataque pode paralisar o sistema operacional da empresa”, afirma Marta Schuh, diretora da Cyber Risk.
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• Vetos a emendas e fundão
Jair Bolsonaro vetou as emendas de relator, base do orçamento secreto, e o fundo eleitoral de R$ 5,7 bi.
• STF julga turmas especiais
Contestada, a política do governo que incentiva a criação de turmas e escolas especiais vai a julgamento no STF.