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Rapaz acusado de esquartejar próprio pai é denunciado por Ministério Público

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Restos mortais da vítima foram espalhados pelo denunciado em diversos pontos da cidade

O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de São Mateus do Sul, denunciou por homicídio qualificado Gustavo Peres Guedes, de 18 anos, principal suspeito pela morte de Cícero de Souza Guedes, seu pai. Além de matar o homem, ele esquartejou e ocultou o corpo da vítima.

“A denúncia aponta as qualificadoras de motivo torpe, emprego de meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Além disso, cita os crimes de destruição e ocultação de cadáver, fraude processual (uma vez que o denunciado queimou as roupas da vítima e objetos utilizados na execução do crime, além de fazer a limpeza do local na tentativa de ocultar indícios do homicídio) e furto”, informou o MPPR em publicação oficial.

O CRIME

O homicídio aconteceu há cerca de um mês, no dia 10 de maio de 2025, na residência alugada pela família na rua Dona Estefânia, em São Mateus do Sul. Segundo o laudo de necropsia, além de golpear o pai com facadas nas costas, o acusado realizou um corte no pescoço da vítima ainda em vida. Também golpeou Cícero na cabeça causando lesões e fraturas cranianas e lesões cerebrais, gerando traumatismo cranioencefálico, causa eficiente e principal da morte da vítima.

Gustavo também ocultou o cadáver, sendo Cícero esquartejado e as partes acondicionadas em sacos de batata. Restos mortais foram encontrados abaixo de uma ponte às margens da BR-476, enterrados na própria casa e também, em uma mochila no rio Canoas, que fica próximo da residência.

“O delito foi perpetrado mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, na medida em que o denunciado desferiu o ataque inicial de faca, nas costas da vítima, de forma súbita e repentina, sem chance de reação ou defesa pelo ofendido, dada a relação de parentesco e a confiança natural daí decorrente, tendo então, continuado a conduta delitiva, levando à morte da vítima, sem que esta pudesse se defender”, informou a denúncia.

Ele também alterou a cena do crime, queimando a faca utilizada no crime, suas roupas e a da vítima, além de outros objetos utilizados na dinâmica do crime. O celular de Cícero também foi furtado do local.

“O réu encontra-se em prisão preventiva e irá responder o processo”, informou o promotor Philipe Salomão Marinho de Araujo, responsável pelo caso.