1º de julho de 2021
O Globo
Planalto barrou demissão de funcionário da Saúde
As suspeitas sobre a atuação do ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias já eram conhecidas do governo desde o ano passado. O ex-ministro Eduardo Pazuello chegou a decidir demitir Dias após suspeitas de irregularidades na aquisição de testes da Covid-19, mas ele foi mantido após pressão política. Nesta quarta-feira, a exoneração de Dias foi publicada após denúncias de que ele teria pressionado pela aprovação célere da Covaxin. O ex-diretor também foi acusado por um empresário de ter pedido propina para facilitar contratos de vacina com o ministério, segundo o jornal “Folha de S. Paulo”.
O GLOBO apurou que a exoneração, que já havia sido comunicada à Casa Civil, foi revertida a pedido do então presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) diretamente ao Palácio do Planalto. A informação foi antecipada pela CBN.
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O Estado de S. Paulo
Superpedido de impeachment e denúncias pressionam Planalto
Assinado por partidos de esquerda, centro-direita, parlamentares que romperam com o governo e integrantes de movimentos sociais, um superpedido de impeachment contra Jair Bolsonaro foi protocolado ontem. A peça reúne mais de cem ações que já deram entrada na Câmara. Diante da investida da CPI da Covid e de suspeitas de corrupção na compra de vacinas, o Planalto age para manter a aliança com o Centrão e abafar a crise, que tem no deputado Ricardo Barros (Progressistas-pr) o personagem central. O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-al), chamou o superpedido de “compilação” e disse que vai esperar o final da CPI. “Impeachment como ação política a gente faz com materialidade”, afirmou. A PF vai investigar a compra da vacina Covaxin. Acuado, Bolsonaro recorreu à ameaça: “Não vai ser com mentiras ou com CPI integrada por sete bandidos que vão nos tirar daqui”.
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Folha de S. Paulo
Planalto tenta proteger Bolsonaro de escândalos
Auxiliares de Jair Bolsonaro discutem nos bastidores como blindar o presidente das recentes denúncias contra o seu governo em relação a contratos de vacinação. As crises constantes têm atingido uma de suas bandeiras eleitorais de que não haveria irregularidades em sua gestão.
Nesta quarta-feira (30), Bolsonaro ignorou a denúncia de oferta de propina na compra de vacina e afirmou que mentiras não vão tirá-lo do Palácio do Planalto, referindo-se ainda à CPI da Covid no Senado como “CPI de bandidos”.
“Não conseguem nos atingir. Não vai ser com mentiras ou com CPI, integrada por sete bandidos, que vão nos tirar daqui. Temos uma missão pela frente: conduzir o destino da nossa nação e zelar pelo bem-estar e pelo progresso do nosso povo”, disse em discurso de improviso durante visita a Ponta Porã (MS).
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