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Questões conjugais e detalhes de pagamentos marcam o quinto dia de audiências da Et Pater Filium

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Defesa de Gustavo de Lima Rocha pede desbloqueio de seus bens

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Questões conjugais dos réus e detalhes sobre pagamentos e contratos marcaram o quinto dia de audiências de testemunhas da Operação Et Pater Filium, que ocorreu na manhã desta sexta-feira, 2. O Ministério Público de Santa Catarina e advogados de alguns dos réus questionaram as testemunhas sobre as supostas relações amorosas entre os réus Amanda Suchara, Joziel Dembinski e Nilson Cochask.

Em diversos momentos, as testemunhas foram questionadas se as supostas relações extraconjugais entre os réus podem ter interferido na administração pública. As testemunhas não souberam dar detalhes sobre as questões. Essa falta de detalhes beneficia a defesa de Cochask, acusado de pressionar Dembinski a pagar suas contas pessoais.

Além disso, a defesa de Gustavo de Lima Rocha, empresário indiciado por supostamente também ter fraudado o caráter competitivo de licitação, solicitou o desbloqueio de seus bens alegando prejuízo causado pela investigação, como redução no número de empregados de 600 para 60 e problemas financeiros. Em suas alegações, a defesa aponta que em nenhum dos depoimentos apareceram indícios que sustentem a denúncia. A promotora do MP, porém, pediu que os bens sejam desbloqueados apenas ao final do processo, caso o réu seja absolvido. Quem decide sobre a questão é o juiz Eduardo Veiga Vidal.


TESTEMUNHO COM RESSALVAS

Uma das pessoas chamadas a depor como testemunha foi o ex-secretário de Obras de Canoinhas, Luiz Alceu Witt, conhecido como Luizinho. A defesa de Cochask solicitou que suas declarações fossem consideradas com ressalvas, uma vez que seria suspeito a falar por ter assumido a pasta logo após a saída de Cochask. Entretanto, o MP entendeu de forma diferente, vendo Luizinho como figura necessária para compreender o funcionamento da secretaria naquele período.

O próprio Luizinho, como levantou a promotoria, teria assinado registros da quilometragem dos caminhões de Dembinski. Seu testemunho, embora a defesa de Cochask tenha tentado impugnar, pode ser benéfico ao ex-secretário, uma vez que retirou a figura do secretário do papel de fiscalizar a quilometragem dos caminhões, jogando a responsabilidade para Amanda Suchara. Luizinho e Cochask sustentam a mesma tese: Amanda seria a responsável por todo o procedimento burocrático e caberia ao secretário apenas assinar os registros.

Amanda também foi acusada de controlar as contas de e-mail dos gestores que passaram pela secretaria, como Luizinho e Verka. Os dois relataram que Amanda era a responsável por gerir o sistema e enviar e-mails.

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