25 de agosto de 2021
Folha de S.Paulo
Bolsonaro é orientado a ignorar reunião com governadores
Apesar de atuarem para minimizar o clima de tensão institucional, auxiliares de Jair Bolsonaro avaliam que o mandatário deve recusar o pedido de encontro feito por governadores nesta semana para evitar colocá-los em evidência.
Na avaliação de ministros, uma reunião entre o presidente e os chefes de Executivos estaduais nos próximos dias seria contraproducente e só serviria para dar palanque a adversários.
Desde o início do governo, Bolsonaro tem protagonizado embates com os gestores estaduais. Com a pandemia e a briga em torno do ICMS, a relação piorou. Em especial com governadores que são virtuais candidatos em 2022, João Doria (PSDB-SP) e Eduardo Leite (PSDB-RS).
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O Estado de S.Paulo
Investimento federal em ciência e tecnologia é o menor em 12 anos
Levantamento da economista Fernanda De Negri, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que a União investiu em 2020 em ciência e tecnologia menos recursos do que aplicava em 2009, após um ciclo consistente de ampliação de mais de uma década. O investimento federal no setor no ano passado foi de R$ 17,2 bilhões, ante R$ 19 bilhões há doze anos, em valores corrigidos pela inflação do período. Os gastos são distribuídos por várias pastas. O corte de verbas cria de problemas pontuais, como a pane da plataforma Lattes – banco de dados com informações de todos os pesquisadores brasileiros, que ficou fora do ar durante duas semanas –, a efeitos no longo prazo, como a fuga de talentos para o exterior e a perda de competitividade da economia. A importância da ciência aumentou com a demanda criada pela pandemia. O governo não se manifestou sobre a destinação de verbas ao setor.
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O Globo
Reconduzido, Aras vê ‘ameaças reais’ ao STF
O procurador-Geral da República, Agusto aras, criticou a Operação Lava-Jato e defendeu o Supremo Tribunal Federal (STF) de críticas relacionadas ao inquérito das Fake News, durante sabatina nesta terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Ele também fez uma série de acenos aos parlamentares, que serão responsáveis por sua recondução ao cargo, dizendo que “cada político merece dignidade”. Em referência ao seu antecessor, Rodrigo Janot, o atual procurador disse que “poderia distribuir flechadas, criminalizando a política”, mas não o fez.
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