PL tende a fazer o maior número de vereadores
COLUNA DE DOMINGO O PL tende a fazer o maior número de vereadores no próximo domingo, em Canoinhas. Antes que comece a gritaria nas redes sociais posso provar baseado em estatísticas. Em 2008, quando Leoberto Weinert foi reeleito, o seu MDB elegeu dois vereadores. Em 2012, Weinert fez seu sucessor, Beto Faria, numa disputa bastante apertada com Beto Passos, mas manteve uma cadeira na Câmara. Em 2016, Faria perdeu a reeleição por pouca diferença em relação a Passos, mas ampliou para três cadeiras na Câmara. Em 2020, o MDB apoiou Norma Pereira, que perdeu para Passos. Na Câmara duas vereadoras foram eleitas – Tatiane Carvalho e Zenilda Lemos.
Nessa fase iôiô do MDB, o mais tradicional partido de Canoinhas, o PSD e o PR cresceram à medida que Beto Passos e Renato Pike foram eleitos e reeleitos. Em 2016, emplacaram seis vereadores. Em 2020, Pike migrou para o PL e junto com a reeleição da chapa, PL e PSD elegeram cinco vereadores.
Resumidamente, minha opinião é de que partidos que emplacam o Executivo costumam ir muito bem na eleição para a Câmara, especialmente em disputas pela reeleição (vide Beto Faria, não reeleito em 2016, mas com três vereadores eleitos). É o caso, agora, de Juliana Maciel Hoppe (PL). Como eleição não se vence de véspera, acho muito temerário cravar vitória da prefeita. Creio realmente que a última semana de campanha possa reverter qualquer perspectiva positiva, seja do lado dela ou de qualquer um dos quatro outros candidatos.
Feito este preâmbulo, acredito que o PL deve ter maioria de vereadores na próxima legislatura. Parte-se da vaga cativa de Gil Baiano com potencial para fazer até três cadeiras. Marcos Homer, André Flenik, Dudu Vipievski e Rosecler Erzinger concorrem para ocupar a segunda cadeira. A terceira cadeira pode vir na modalidade de sobras (entenda mais aqui).
O MDB deve eleger facilmente Tatiane Carvalho, mas tem potencial para fazer mais um vereador que pode ser Juca Klempous ou Angelo Bonete. Juca já foi suplente.
Na coligação de Juliana, o União Brasil tem potencial. Pode eleger a Pastora Loreni ou o professor James Brey, mas dificilmente elege mais que um candidato.
O PRD, também coligado ao PL, deve eleger Rosi Crestani. Pouco conhecida na cidade, a empresária é muito conhecida no distrito de Felipe Schmidt, que pode elegê-la a exemplo do que já aconteceu com Miguel e Silmara Gontarek, cuja base eleitoral fica no interior.
O Progressistas pode obter uma vaga. Jucemar Jubanski, que já foi suplente, e Ivan Krauss, que como candidato a prefeito obteve 3.881 votos, são os que têm mais chances.
O PSD tem uma nominata relativamente forte, mas caiu na desgraça de não fechar as 11 vagas disponíveis. Com sete candidatos, o ex-partido de Beto Passos deve sofrer os efeitos da falta desses quatro candidatos. Willian Godoy deve se reeleger, podendo puxar, ainda, mas com muito sacrifício, Osmar Oleskovicz ou a locutora Jô Cembalista, muito bem vista por seu trabalho no rádio. Osmar ainda conta com a simpatia de uma ala dos professores.
Outra com vaga aparentemente garantida é Kátia Oliskowski, do Republicanos. A ex-secretária de Saúde é bem vista por parte do eleitorado.
Frise-se, o que escrevi aqui são apenas hipóteses, nada com estofo científico. A conferir.