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Puxado por microempresas, total de unidades empresariais cresce em SC em 2020

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Unidades locais de empresa aumentaram 6% no ano inicial da pandemia, mas com queda de salários

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Em 2020 cresceram, em Santa Catarina, o total de unidades locais de empresas e o de pessoal ocupado nelas. Em contraste, foi registrada uma queda do salário médio mensal.

Os números são do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado nesta quinta-feira, 23, pelo IBGE.

O crescimento do número de unidades locais de empresas, 6,0% em relação a 2019, representou 20.595 unidades a mais em 2020, fazendo com que elas totalizassem 361.858.

De cada 100 unidades locais catarinenses, 88 eram microempresas (aquelas de até 9 empregados), que foi a categoria de maior aumento em quantidade em relação a 2019 (7,3%).

Ainda a cada 100 unidades em Santa Catarina, 10 eram pequenas empresas (10 a 49 pessoas). A fração restante era de médias empresas (50 a 249), que representava 1,4% do total, e de grandes empresas (mais de 250 pessoas), que correspondia a 0,3%.

Mesmo sendo uma parcela tão pequena do total de empresas, as grandes abrigavam, em 2020, 36 de cada 100 ocupados assalariados nas empresas catarinenses.

O pessoal ocupado total nas unidades locais de empresas e outras organizações catarinenses em 2020 somava 2,77 milhões de pessoas. A cada 100 delas, 84 eram de pessoal ocupado assalariado, e as outras 16, sócios e proprietários. O total desses cresceu mais (8,1%) que o de assalariados (1,6%).

As unidades locais de empresas e outras organizações são divididas em 20 atividades econômicas, sendo a que mais emprega em Santa Catarina a Indústria de transformação: 678.318 pessoas.

No estado, assim como em 25 outras Unidades da Federação, o total de salários e remunerações caiu em 2020 na comparação com 2019. Já deflacionado pelo INPC, o montante catarinense caiu 4,6%, o que reflete uma redução de R$ 4 bilhões em termos absolutos.

No país, a queda foi de 5,9%, e o único aumento nacional, o do Pará, foi de 0,1%.

Em termos de salário médio mensal, a queda se deu em 24 das 27 UFs – o Acre, com 1,2% de aumento, e o Distrito Federal e o Maranhão, com 0,5%, foram as exceções.

Em Santa Catarina, com valores reais já deflacionados, houve uma redução de 3,2%, fazendo com que o salário médio mensal pago pelas empresas e outras organizações caísse para R$ 2.785. Os municípios de maiores salários foram Florianópolis (R$ 4.609) e São Francisco do Sul (R$ 3.945).

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