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junho

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Proteção aos animais, redução de ruídos e saúde mental são temas sugeridos por acadêmicos à Câmara de Canoinhas

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Esta é uma coluna de opinião. Aqui você vai encontrar notas sobre bastidores da política regional e estadual, além de artigos que expressam a opinião do colunista.

Alunos da UGV Canoinhas apresentaram 16 propostas de lei ou requerimentos

INTEGRAÇÃO

A Câmara de Vereadores de Canoinhas fez uma sessão itinerante na sede da UGV Canoinhas na noite desta terça-feira, 3. Os acadêmicos apresentaram 16 projetos de lei que foram discutidos pelos vereadores.

O primeiro versa sobre mobilidade urbana e foi apresentada pela aluna Milena Dranka. Ela fez referência direta às comunidades rurais de Canoinhas, pedindo por melhorias nas estradas a fim de escoar a produção.

Já o segundo projeto, apresentado pela acadêmica Letícia Voigt, versa sobre a criação de um selo amigos do autista, a fim de estimular a empatia por pessoas que estão no espectro autista.

Elenilsa da Silva Cardoso defendeu programas de proteção aos animais, baseados nas leis já aprovadas pela Câmara de Canoinhas

Caio Eduardo Wolf da Silveira falou sobre a redução de ruídos sonoros no entorno da faculdade. Ele relatou que é comum o trânsito de motociclistas que, propositalmente, aceleram em frente à faculdade. Victor Carlos Reckler tratou do mesmo assunto, mas ampliou para todos os estabelecimentos de ensino da cidade, em um raio de 300 metros de distância.

Francisco Guilherme Leal de Barros e Juliana Dams falaram sobre a presença de um profissional da saúde nas escolas. Este profissional poderia, defende, atender também a comunidade no entorno.

Polyana Zvares e Camili Moreira defenderam o apoio à criação de uma ciclovia às margens da ferrovia desativada que corta a região.

Erick Cardoso observou que faltam iniciativas em Canoinhas para incentivo ao esporte. O programa Futuro Atleta, apresentado por ele, visa usar os professores de educação física para orientar os estudantes com maior aptidão à atividades físicas a seguirem carreira no esporte.

Akiane Mendes e Patrick da Silva Chagas demonstraram preocupação com o meio ambiente, defendendo a instalação de totens públicos instalados por empresas a fim de medir em painéis digitais o impacto de suas atividades no ambiente.

Elisa Rebeca Silva defendeu a criação de um cadastro municipal de pessoas com problemas mentais a fim de agilizar o atendimento adequado e humanizado a essas pessoas.

Angelo Bonete e Edenilson de Oliveira defenderam o ensino de princípio básicos do Direito em salas de aula da rede pública municipal em parceria com a OAB de Santa Catarina e faculdades que têm curso de Direito.

Matheus Camargo e Gabriele Schmidt falaram sobre a criação de um programa de inclusão digital voltado para mulheres que não têm intimidade com a tecnologia.

Ana Paula de Oliveira e Talita Schmitz também trataram da saúde animal, defendendo a criação de um programa municipal de castração de cães e gatos em situação de rua.

Stephanie de Araújo Nascimento defendeu um programa de incentivo à cultura popular em Canoinhas com a criação de um fundo municipal para a cultura.

Keli Machado e Vitória Barbosa propuseram a criação de um cartão reforma em Canoinhas para famílias em vulnerabilidade social para reformas essenciais em casas.

Já Alan César Bento e Rafael Gallotti propuseram a instituição de uma Semana de Educação Financeira nas Escolas Públicas Municipais.





PRESENÇA

A prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL) enviou como representante o secretário de Governo, Carlos Eduardo Vipievski. Ao final da sessão, que durou duas horas, os vereadores receberam um mimo da faculdade.




CLIMÃO

Fechou o clima no grupo do clube de tiro de Canoinhas no WhatsApp depois que um dos membros comemorou uma vitória jurídica. O ex-vereador Fabiano Freitas, que administra a Rádio Planalto, de Major Vieira, postou uma decisão judicial que não reconhece pedido da prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL) de punir a emissora por causa de uma postagem que a desfavorece. Como o marido de Juliana, Alex Hoppe, está no mesmo grupo, não ficou quieto e relembrou o envolvimento de Freitas no governo Beto Passos. A discussão foi longe até que o administrador apareceu para apaziguar.





CULTURA

A Federação de Consórcios, Associações de Municípios e Municípios de Santa Catarina (Fecam) reforça o alerta aos gestores municipais: termina no próximo dia 12 de junho o prazo para assinatura do Termo de Adesão ao segundo ciclo da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). A assinatura é etapa obrigatória para que os municípios recebam os recursos do programa e possam executar ações culturais nos próximos anos.




INELEGÍVEL

Empresário catarinense Luciano Hang Reprodução

O ministro André Ramos Tavares, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tornou o empresário Luciano Hang, dono da Havan, inelegível até 2028. A decisão, publicada no dia 27 de maio, é fruto de uma ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) movida pela Coligação União do Povo por Santa Rosa (RS), encabeçada por Orlando Desconsi (PT), segundo colocado nas eleições municipais da cidade gaúcha em 2020.

A ação denunciou abuso de poder e uso indevido de meios de comunicação para favorecer, à época, o candidato Anderson Mantei (PP), que se sagrou vitorioso nas urnas.



ABSURDO

O jornal Folha de S.Paulo mostrou que pelo menos 224 servidores do Senado e da Câmara dos Deputados ocupam cargos considerados obsoletos, como operador de máquinas e agente de encadernação, recebendo salários que podem chegar a R$ 32 mil. Para se ter uma ideia, esse valor é semelhante ao que ganha um auditor da Receita Federal.

Desses servidores em funções ultrapassadas, 92% foram contratados há mais de 25 anos, em uma época em que a estabilidade no emprego era a norma, garantindo acesso a cargos públicos por meio de concursos. Assim, muitas funções que hoje são desempenhadas por terceirizados ou temporários, como motoristas, foram ocupadas por profissionais concursados.

Essas carreiras já estão em processo de extinção, o que significa que os cargos vagos não serão mais preenchidos e, eventualmente, serão encerrados ou redistribuídos para outras áreas. No entanto, enquanto essa transição não acontece, esses servidores continuam em seus postos, desfrutando da estabilidade. Um exemplo é a função de operador de máquinas, que foi oficialmente extinta em 2004, mas ainda conta com 83 servidores, alguns deles recebendo salários de R$ 23 mil. Esses dados foram extraídos pelo jornal do portal da transparência da Câmara e do Senado.