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Prefeitos de SC não podem alegar excesso de gastos para negar piso do magistério, diz TCE

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Caso se encaixa no alegado pela prefeita de Canoinhas

Jurisprudência do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) estabeleceu que Estado e municípios são obrigados a aplicar o piso nacional dos professores, previsto na Lei 11.738/08. Caso os limites de despesa com pessoal sejam extrapolados em função da atualização do piso, o gestor público deve adotar providências para retornar ao limite legal estabelecido pela Lei Complementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).  

decisão n. 118/2023 foi proferida pelo Plenário do TCE/SC em resposta a uma consulta da prefeitura de Grão Pará e divulgada no Diário Oficial de 14 de fevereiro

Também no Diário Oficial de 14 de fevereiro, há outra deliberação sobre o mesmo assunto, em resposta a questionamento da prefeitura de Rodeio. A decisão 110/2023 firmou o entendimento de que os reajustes do piso salarial para os profissionais do magistério público da educação básica enquadram-se na hipótese excepcional de concessão de aumento derivado de determinação legal, conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).  

Assim como respondido à prefeitura de Grão Pará, ao decidir sobre a consulta de Rodeio, o TCE/SC alertou para os limites de despesa com pessoal. Se forem eles ultrapassados com a concessão do reajuste do piso dos professores, que é obrigatória, devem ser adotadas medidas legais para recondução das despesas aos patamares máximos permitidos. É o caso de Canoinhas, que está com o limite prudencial estourado. Em entrevista ao programa Fala Cidade, da 98FM, a prefeita Juliana Maciel Hoppe (PSDB) disse que não vai pagar o piso justamente por este motivo.