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Porto União: Recém-nascido abandonado ainda está no Hospital

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Bebê deve ser encaminhado para o acolhimento social

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Ainda continua no Hospital São Braz de Porto União, o recém-nascido abandonado em frente a uma residência no rua Atleta Ronaldo Marcos Clevenda, no bairro Vice King, no domingo, 7.

O relato chegou ao Corpo de Bombeiros de Porto União através da corporação de União da Vitória. Uma moradora contou que o menino foi deixado em frente à sua casa em uma caixa de papelão.

Segundo o subtenente Afonso Eckel, de Porto União, a corporação foi acionada às 6h50 da manhã daquele domingo. Quando a equipe chegou no local, a criança já estava sendo amparada pelos moradores, enrolado em um cobertor.

“Quando chegamos lá, encontramos a criança ainda com sangramento no cordão umbilical, e então foi feito o grampeamento do cordão. A criança estava rosada e chorando”. O bebê foi levado até o hospital.

Afonso lembra que o menino tem quase quatro quilos e media 49 centímetros. Desde então, ele permanece em observação. Está bem de saúde e não teve nenhum ferimento. Depois do tempo no Hospital o grande menino, pelo tamanho e bravura, deve ir para o acolhimento social, já que até agora a Polícia não identificou os responsáveis.

Segundo o juiz da Vara da Infância, Juventude e Família de Porto União, Osvaldo do Amaral, o prazo para isso é curto.

“Nos não podemos esperar muito, a polícia não tem pistas, como o acolhimento deve ser breve, se nos próximos dias não tiver conhecimento sobre a família, ele deve ser acolhido e, respeitando a fila de adoção, deve ser adotada por alguém habilitado”, explica.

Amaral também lembra sobre a entrega voluntária, amparada por Lei no Brasil. “Essa criança poderia ter sido entregue para adoção de forma voluntária. Quando a pessoa não quer criar, cuidar do filho que tem, ela pode entregar a criança para adoção. Desta forma não acontece o abandono de incapaz, que é configurado como crime”.

“Temos recebido algumas mães que por uma razão ou outra não vão ficar com a criança, e ao invés de abandonar em qualquer lugar, fazem a entrega voluntária. Ganham a criança na maternidade, comunicam o juiz que estão dispostas a entregar a criança. Nós tomamos essa declaração oficialmente em um documento e a esta criança está amparada”, comenta.

A Vara da Infância de Porto União, inclusive, nos últimos meses fez adoções internacionais. Um processo raro de acontecer, mas que foi amparado na Lei.

Juiz lembra sobre a entrega voluntária, amparada por Lei aqui no Brasil

“Estamos ai na defesa de crianças e adolescentes, em várias ações do cotidiano”, finaliza o juiz.

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