Carro verdadeiro estava na garagem do proprietário, em Ponta Grossa (PR)
Na terça-feira, 13, uma equipe da 2ª Companhia do 3º Batalhão de Polícia Militar atendeu a uma ocorrência relacionada à receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor na cidade de Porto União.
Durante a verificação de um veículo apreendido, os policiais constataram a ausência das etiquetas autodestrutivas de identificação, o que levantou suspeitas sobre a autenticidade do automóvel. Ao inspecionar a numeração gravada no bloco do motor, foram identificadas marcas de lixamento ao redor dos caracteres, evidenciando uma possível tentativa de adulteração. Além disso, alguns dos caracteres indeléveis gravados nos vidros apresentavam falhas de gravação, o que destoava do padrão normalmente adotado pela montadora.
Em uma análise mais minuciosa do módulo de injeção eletrônica, a equipe policial identificou que o número de chassi gravado correspondia a outro veículo que constava como roubado no estado de São Paulo. As placas do veículo apreendido incluíam um código QR, porém, a leitura desse código por meio do aplicativo da Senatran não foi possível.
Diante dos indícios de clonagem, a equipe policial entrou em contato com o verdadeiro proprietário do veículo, que reside na cidade de Ponta Grossa, no estado do Paraná. O proprietário confirmou que seu automóvel estava em sua garagem, o que corroborou a suspeita de que o veículo apreendido se tratava de um clone.