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Planalto Norte volta ao nível alto de contágio por coronavírus

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Duas regiões estão na mesma condição

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A matriz de risco potencial regionalizado divulgada neste sábado, 9, aponta duas regiões de saúde no nível Alto (amarelo): Foz do Rio Itajaí e Planalto Norte; e 15 regiões de saúde classificadas no nível Moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê. Com o encerramento do decreto de emergência no Estado, a matriz está passando por uma transição. Neste sentido, como anunciado anteriormente, será incorporada uma nova matriz de alerta epidemiológico. A modificação ocorrerá nos próximos dias.

Em um comparativo com o boletim divulgado na semana anterior, no qual todas as regiões haviam sido classificadas no nível Moderado (azul), houve mudanças nos indicadores das regiões Foz do Rio Itajaí e Planalto Norte, especificamente na dimensão Transmissibilidade, que indicaram uma leve piora na curva de crescimento de casos. Com isso, o número de reprodução efetivo (Rt), que mensura o potencial de propagação de um vírus dentro de determinadas condições para essas duas regiões, foi superior a 1, demonstrando que cada paciente transmite a doença a pelo menos mais uma pessoa, e o vírus se dissemina.

Como essas duas regiões ainda apresentam a dimensão Proteção Específica classificada no nível Alto, apresentando coberturas vacinais abaixo de 80%, e a dimensão gravidade também no nível Alto, apresentando altas taxas de hospitalização e mortalidade por SRAG covid-19, essas duas regiões acabaram sendo classificadas no nível de risco Alto (amarelo) para covid-19 nesta semana.

A recomendação para os gestores dessas regiões é intensificar esforços para ampliar a cobertura vacinal do esquema primário (duas doses) da população em geral, além da dose de reforço para os idosos a partir dos 60 anos de idade, de forma a reduzir a gravidade e a disseminação dos casos.

A dimensão Gravidade é composta por dois indicadores: o número de óbitos por covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a Tendência de curto prazo (3 semanas) para ocorrência de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Nesta dimensão, três regiões foram classificadas no nível Moderado (azul): Carbonífera, Grande Florianópolis e Nordeste e 14 (quatorze) regiões foram classificadas no nível Alto (amarelo): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense, Xanxerê e Vale do Itapocu.

CASOS

O número de casos ativos sofreu redução de 95% desde o dia 29 de janeiro, quando foram contabilizados 80.251 casos. No entanto, observa-se nas duas últimas semanas uma estabilidade abaixo de 4.000 casos, demonstrando que o coronavírus se encontra presente em todo o estado. No último dia 8 de abril, foram contabilizados 3.712 casos ativos em Santa Catarina. No entanto, a manutenção desse número de casos ativos não tem se refletido em aumento nas hospitalizações e mortes, já que as coberturas vacinais alcançadas em Santa Catarina estão protegendo boa parte da população. Os poucos casos graves e mortes que vêm sendo registrados se concentram em pessoas com esquema vacinal incompleto e, principalmente, em idosos que não receberam a dose de reforço.

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