Planos de anúncio a partir de R$ 100. Clique aqui e converse com a gente

sexta-feira, 7

de

fevereiro

de

2025

ACESSE NO 

Planos de anúncio a partir de R$ 100. Clique aqui e converse com a gente

Pinguim renova história batida com mistura de Sopranos e distopia

Últimas Notícias

Nova série do Max colheu muitos elogios da crítica

O PINGUIM

- Ads -
- Ads -

Como emular pela enésima vez um ícone dos quadrinhos da DC Comics sem cair na repetição? Esse era o maior desafio da equipe da HBO quando decidiu trazer de volta à vida um dos grandes vilões do eterno Batman. Assim nasceu O Pinguim, série cuja primeira temporada foi recém-encerrada pelo Max, serviço de streaming da HBO (eles falam que é minissérie, mas o final deixa claro que terá segunda temporada).

O resultado é bom, muito bom. Uma mistura de distopia, trazida pela própria fictícia Gothan City, e de Família Sopranos, a série insuperável da HBO. Consegue se desprender das idiossincrasias do personagem de gibi e criar uma persona complexa, cheia de traumas e terríveis experiências que moldaram o menino de pisada torta fascinado pela mãe, capaz de matar para chamar sua atenção.

Essa figura edipiana com sérias tendências a psicopatia que, a despeito das promessas de grandeza para a mãe, chegou a maioridade pilotando limousine para madame, chega a um ponto de virada, um precipício sobre o qual se vê quando embarcamos na história.

Oz, o Pinguim, é interpretado por Colin Farrell. Aqui, cabe um comentário sobre o que para muitos foi uma interpretação digna de Emmy, mas para outros pareceu incômoda, dado o fato de Colin Farrell estar totalmente coberto por látex e maquiagem para parecer gordo e feio. Quero crer que embora a maquiagem ajude, há muito esforço do ator.

Motorista de uma família de traficantes que domina Gothan City, ele ambiciona controlar a cidade. Para isso, mata o herdeiro dos negócios da família. O objetivo é se apoderar dos negócios, só que faltou combinar com as outras gangues e, principalmente por Sofia (Cristin Milioti, esta sim digna de um Emmy sem restrições). A herdeira era dada como carta fora do baralho, afinal, declarada louca por artimanha do próprio pai, foi jogada em um hospício para morrer por lá. Só que ela volta e volta com sede de vingança. Oz tem a opção de enfrentá-la ou se aliar a ela. Uma escolha errada pode ser fatal.

É assim que se forma o enredo de uma série tensa, cheia de ação e reviravoltas que garantem o entretenimento. Vale o programa.

- Ads -