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maio

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Parlamentar anuncia investigação de empresas de guincho em SC

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Na mesma sessão, deputado Mauricio Eskudlark (PL) anunciou moção de aplauso a Polícia Civil de Canoinhas

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O deputado Delegado Egídio (PTB) foi à tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira, 30, para anunciar que pretende investigar possíveis casos de cobranças abusivas por empresas que oferecem serviços de guincho e diária de pátio de veículos apreendidos.

Conforme o parlamentar, as taxas aplicadas por serviços como a diária de um automóvel retido seguem o que é determinado na legislação estadual. Neste caso, R$ 12,24. Na prática, entretanto, tais valores superam em muito a tabela do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SC), variando de cidade para cidade.

“Um município cobra R$ 175 simplesmente pela entrada do automóvel no pátio e vai somando as diárias, R$ 40 para carros, R$ 81 para caminhões ou ônibus. Isso significa que o valor cobrado é de três a seis vezes a mais do que prevê a lei.”

O parlamentar afirmou que também tem recebido denúncias envolvendo outros tipos de irregularidades, tais como cobranças em duplicidade e depredação e roubo de peças dos veículos retidos.

“Custa-me a acreditar que existe máfia de pátio, máfia de guincho, em solo catarinense. É isso que eu quero investigar. Não foram uma e nem duas reclamações e denúncias que recebi. Estou juntando esses documentos e quero encaminhar tudo ao Ministério Público e às delegacias de polícia, para que inquéritos policiais sejam instaurados e possamos apurar esses fatos.”

Ele afirmou ainda que mantém o seu gabinete aberto a quem queira informar algum eventual caso de irregularidade ocorrido na prestação destes serviços. A iniciativa de Delegado Egídio contou com o apoio do deputado Oscar Gutz (PL).


OPERAÇÃO LOCKDOWN
O deputado Mauricio Eskudlark (PL) anunciou na tribuna que propôs uma moção de aplauso pelo trabalho da Polícia Civil de Canoinhas no combate ao tráfico de drogas na região. Na semana passada, sob a coordenação da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas, a Polícia Civil deflagrou a Operação Lockdown com o objetivo de reprimir a prática dos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro praticados por integrantes de uma facção criminosa que atua em Santa Catarina.

Eskudlark esclareceu que foram cumpridos 24 mandados de prisão e 57 de busca e apreensão contra os líderes da organização criminosa que, além de SC, controla a venda de drogas em São Paulo e Minas Gerais. A operação resultou na prisão de pelo menos 12 pessoas, além da apreensão de R$ 1,4 milhão em espécie e o sequestro de outros R$ 80 milhões.

“Quero parabenizar o delegado Darci Nadal Junior, da DIC de Canoinhas, pela coordenação dos trabalhos. A operação teve o apoio também das DICs de Joinville, Itajaí, Blumenau e São Bento do Sul, o Gaeco de Joinville e a Diretoria Estadual de Investigação Criminal (DEIC). Eu tenho a relação de todos os policiais, agentes, servidores do Judiciário, todos que tiveram algum tipo de participação, e nós apresentamos essa moção para destacar esse trabalho bem feito”, disse Eskudlark.

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