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O privilégio de Canoinhas ver nascer uma escritora nativa

Imagem:Arquivo

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Jéssica Hoppe nos brinda com um livro sensacional

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Como hoje o dia é de alegria, afinal estamos no ápice do Carnaval, vou falar sobre um assunto que, diretamente, nada tem a ver com política, mas indiretamente pode nos dar alguma lição sobre a boa política.

A canoinhense Jéssica Hoppe nutriu por anos o desejo de ser escritora. Estudou, analisou, assistiu e interpretou de tudo um pouco até começar a traçar os primeiros rabiscos do que seria um livro despretensioso. A ambição aumentou: “E se eu escrevesse um épico em várias partes?”. Quando o livro já estava esboçado, eis que um furto de computador deixa apenas as ideias na sua cabeça. Retomar, do zero, foi a solução. “O projeto iniciou em meados de 2012 e por infortúnio do destino, já no segundo livro da série, o mesmo foi roubado. Por sorte, parte ainda deu para salvar por meio de arquivos guardados aqui e ali, mas outros prejuízos vieram junto: a desmotivação, a insegurança, o medo, os desafios da vida”, registrou a própria escritora.

Cinco anos a fio, horas, dias, semanas e meses escrevendo. Eis que renasce Farazzi, entre a luz e a escuridão. A obra monumental tem mais de 600 páginas e é só o primeiro livro de uma série pretendida por Jéssica. Não se deixe intimidar pelo número de páginas, vale cada linha. De olho no público adolescente, a escritora canoinhense cria um rico universo formado por seres míticos que viveriam nas sombras do presente com uma milenar história que vamos conhecendo aos poucos em episódios recheados de ação e aventura, bem ao gosto dos leitores de Anne Rice, Stephenie Meyer e JK Rowling. Vocês podem achar exagero de minha parte, mas não consegui pensar em outros autores enquanto me deixava sugar pelas páginas de Farazzi.

Jéssica bebe, sim, da fonte dos romances sobrenaturais que enchem as livrarias do mundo todo. Mas não ocupa o espaço de ninguém. Pelo contrário, cria seu próprio universo com um estilo peculiar, que mescla uma capacidade de observação/descrição impressionante com reviravoltas surpreendentes. É uma escritora completa, que só precisa de um empurrão de quem realmente pode ajudar a promover sua obra. Se este livro cair nas mãos certas, o céu é o limite para Jéssica Hoppe. Seu nome tem tudo para se internacionalizar e é aí que volto ao começo do texto para justificar porque ele está em uma coluna de política.

Apoiar a cultura, a educação e inspirar estudantes deveria ser uma das prioridades de qualquer político. Jéssica, creio eu, não recebeu nenhum incentivo governamental, seja para escrever e muito menos para publicar (tirou dinheiro do bolso, inclusive). Imagine se recebesse algum incentivo?

Farazzi, entre a luz e a escuridão pode ser comprado pela Amazon clicando aqui.

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