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O exemplo que a comunidade do Salto d’Água Verde nos dá

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Teatro atrai cada vez mais público

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COLUNA DE DOMINGO Há 18 anos havia um morro e um desejo: o de usá-lo para encenar a Paixão e Morte de Cristo na noite de Sexta-Feira Santa. Terreno particular, com a autorização do dono e uma visita de casa em casa, a comunidade do Salto d’Água Verde foi se reunindo, discutindo, uma sugestão aqui, outra ali e, eis que a primeira encenação saiu, ainda modestamente, quase que restrita a população local.

Dezoito anos depois, se alguém não tivesse visto as outras 16 encenações, jamais imaginaria a proporção alcançada pela modesta comunidade. O teatro da Paixão e Morte de Cristo alcançou proporções de superprodução, chegando ao impressionante público de 7 mil pessoas. É um case de sucesso que merece ser incentivado e serve como inspiração.

Vivemos em uma cidade onde são raros exemplos como este, infelizmente. Daí a importância de aprendermos e não deixarmos passar em branco algo tão extraordinário.

“Um por todos”, provocava o organizador do evento, Gildo Stocker. “E todos por um”, respondia o elenco do teatro em uníssono. A frase resume o que gostaria de extrair dessa pequena joia que temos na cidade.

Se conseguimos, como canoinhenses, levantar um espetáculo dessa dimensão, reunindo mais de 200 pessoas, que tal qual numa sinfonia, trabalham harmonicamente, será que não conseguimos executar outras tarefas tão complexas quanto? Uma cooperativa, um coletivo, uma associação? Ideias não faltam. Vontade parece que há. O que falta, talvez, seja esse espírito de coletividade que os integrantes da encenação do Teatro do Salto esbanjam. Se pudermos aprender com eles como fazer isso florescer, Canoinhas tem jeito, sim.

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