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Morre o humorista e escritor Jô Soares, aos 84 anos

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Ele estava com suspeita de pneumonia

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O humorista Jô Soares morreu na madrugada desta sexta-feira, 5, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo. A morte de José Eugênio Soares foi confirmada pela ex-mulher do artista, Flávia Pedras Soares, nas redes sociais. “Nos deixou cercado de amor e cuidados”, ela disse. A causa da morte teria sido possivelmente uma pneumonia, mas ainda não foi confirmada.

Jô foi humorista, apresentador de televisão, escritor, dramaturgo, diretor teatral, ator e músico. Apresentou de 1988 a 1999 o Jô Soares Onze e Meia no SBT e de 2000 a 2016 o Programa do Jô na Globo. Ele tinha 84 anos.


CARREIRA

Detentor de um talento versátil, além de atuar, dirigir, escrever roteiros, livros e peças de teatro, Jô Soares também foi um apreciador de jazz e chegou a apresentar um programa de rádio na extinta Jornal do Brasil AM, no Rio de Janeiro, além de uma experiência na também extinta Antena 1 Rio de Janeiro.

1956 — Estreia na televisão no elenco da Praça da Alegria, na época na RecordTV, onde ficou por 10 anos.

1965 — Protagoniza a única novela de sua carreira, a comédia Ceará contra 007, a trama de maior audiência naquele ano no Brasil. Também na Record.

1967 — Em Família Trapo, roteirizava ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega e atuava como Gordon, o mordomo atrapalhado e descompensado. Último trabalho na Record.

1971 — Faça Humor, Não Faça Guerra foi primeiro humorístico da TV Globo a contar a com a participação do comediante. O programa em meio à Guerra Fria e ao conflito do Vietnã brincava com o slogan pacifista hippie “Make love, don’t make war” (Faça amor, não faça a guerra).

1973 — Satiricon, novo humorístico da TV Globo, com direção de Augusto César Vanucci, realizava roteiros com Max Nunes e Haroldo Barbosa. A atração satirizava o título do filme homônimo de Federico Fellini – Satyricon. Na promoção do programa, todavia, diziam que era a “sátira da comunicação” num mundo que tinha virado uma “aldeia global”, expressão que esteve na moda depois dos primeiros anos da TV via satélite.

1976 — Planeta dos Homens, nova sátira com o cinema – desta vez, a série cinematográfica O Planeta dos Macacos, atuava com roteiros de Haroldo Barbosa.

1981 — Viva o Gordo, com direção de Walter Lacet e Francisco Milani, foi o primeiro programa solo dele. Tinha roteiros de Armando Costa. Deu origem ao espetáculo do gênero “one man show” de Jô chamado “Viva o Gordo, Abaixo o Regime” (sátira explícita ao Golpe Militar de 1964 ainda vigente àquela época). As aberturas do programa brincavam com efeitos especiais usando técnica de inserção de imagens de Jô entre cenas famosas do cinema (como em “Cliente Morto Não Paga” e “Zelig”) ou “contracenando” com políticos nacionais e internacionais, como Orestes Quercia, Jânio Quadros, Ronald Reagan etc.

1982 — Participação no Chico Anysio Show.

1983 – Participação no musical infantil Plunct, Plact, Zuuum.

Comentários no Jornal da Globo até 1987.

1988 — Veja o Gordo, estreia no SBT com o mesmo estilo do Viva o Gordo da Rede Globo. Estreia nesse ano, ainda no SBT, o talk show Jô Soares Onze e Meia (1988–1999).

2000 — Trazido de volta para a Rede Globo, onde apresentou o Programa do Jô até 2016.

2018 — Participa como comentarista do programa Debate Final, no Fox Sports, debatendo sobre a Copa do Mundo FIFA de 2018.

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