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Ministro da Saúde diz que irá antecipar vacinação de professores

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Ele disse, também, que municípios não precisam mais reservar segunda dose

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A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) voltou a pedir ao Ministério da Saúde que todos os profissionais que trabalham em escolas sejam imediatamente vacinados contra a covid-19. A inclusão dos trabalhadores do setor entre os grupos prioritários da campanha de vacinação é um dos itens de pauta da videoconferência que representantes da entidade e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, realizaram nesta sexta-feira, 19.

 

 

 

O ministro disse que a pasta deve alterar a estratégia de vacinação contra a covid-19 e adiantar a vacinação de professores para março. Ele disse também que a partir de agora, cidades não precisam mais reservar a segunda dose da vacina Coronavac para ser aplicada. A justificativa é que já há maior garantia de produção, o que permitiria um envio posterior, em novas remessas.

 

 

 

Segundo informações apresentadas pela pasta na reunião, 4,7 milhões de doses da vacina devem ser enviadas até o dia 28. Destas, 2 milhões seriam da AstraZeneca, importadas da Índia, e 2,7 milhões da Coronavac, que é produzida pelo Butantan. A expectativa é que haja distribuição de mais 21 milhões de doses em março, daí a possibilidade de calcular outra remessa para a segunda dose da Coronavac.

 

 

 

 

 

No último dia 12, a frente enviou ao Ministério da Saúde um ofício destacando a importância de que os profissionais de educação sejam imunizados. No documento, a entidade manifestava a preocupação com a saúde dos trabalhadores e com o potencial risco deles se tornarem vetores da disseminação da doença à medida que as aulas presenciais sejam retomadas em várias partes do país.

 

 

 

A Frente cita um relatório elaborado pelo Sistema Público de Saúde do Reino Unido e divulgado em janeiro deste ano, e que aponta que 26% de 10 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus, cujos casos foram analisados, tinham ligações com creches, escolas primárias e secundárias e universidades. A conclusão do relatório é que, possivelmente, o retorno às aulas presenciais pode ter ocasionado três vezes mais contaminações do que as que tiveram origem em hospitais.

 

 

 

 

“Por isso, a FNP reforça que vacinar imediatamente os profissionais da educação é zelar por toda a comunidade educacional, que hoje corresponde a um quarto de toda a população brasileira”, sustenta a entidade, em nota.

 

 

 

Depois de se reunir com Pazuello, a Frente divulgou que “agora, a partir do dia 23, com a chegada de 4,7 milhões de novas vacinas, a imunização será em 4,7 milhões de brasileiros, não a metade, como estava acontecendo até então”.

 

 

Nos últimos dias, ao menos cinco capitais tiveram de interromper suas campanhas de vacinação devido a falta de doses. O ministério, porém, ainda orientava manter reservado o volume da segunda dose da Coronavac, alegando que ainda não tinha um cronograma claro de entregas.

 

 

 

O prazo para aplicação da segunda dose para essa vacina é de 14 dias até 28 dias. Já no caso da AstraZeneca, o intervalo é de três meses –neste caso, já não havia previsão de reserva.

 

 

 

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