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Mensageiro: Prefeitos de Papanduva e outras 2 cidades são presos

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Braço armado do MPSC fez operação em 20 cidades na manhã desta terça

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O prefeito de Papanduva, Luis Henrique Saliba (Progressistas), foi conduzido por integrantes do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e o Grupo Especial Anticorrupção (Geac), ligados ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), na manhã desta terça-feira, 6. A reportagem não conseguiu apurar se ele foi apenas conduzido ou se havia mandado de prisão emitido contra ele. Vídeos mostram ele sendo conduzido, sem algemas, por homens do Gaeco.

Um dos alvos da mesma operação, o prefeito de Pescaria Brava, Deyvison Souza (MDB), foi preso em Brasília pelo Gaeco da Capital Federal. Segundo informações preliminares, a unidade prestou apoio ao Gaeco de Santa Catarina. O prefeito estava em viagem oficial a Brasília. Por enquanto, não há detalhes sobre o mandado de prisão, se é temporária ou preventiva.

O prefeito de Balneário Barra do Sul, Antônio Rodrigues, e o filho dele, o secretário de Planejamento, Urbanismo e Habitação, Jeferson Luís Rodrigues, estão entre os detidos preventivamente.

O secretário da Fazenda e Gestão de Capivari de Baixo, Glauco Gazola Zanella, também foi detido.

Saliba, Rodrigues, Zanella e Souza são alvos da Operação Mensageiro, que investiga a participação de agentes públicos em fraudes envolvendo coleta e destinação de lixo.

Na prefeitura de Três Barras foram cumpridos mandados de busca e apreensão. O prefeito Luiz Shimoguiri (PSD) acompanhou os agentes. Oficialmente, a assessoria da prefeitura disse que nenhuma nota será emitida enquanto a operação não for finalizada.

Já foram cumpridos 15 mandados de prisão preventiva e 108 mandados de busca e apreensão em 20 municípios das regiões Norte, Sul, Planalto Norte, Vale do Itapocu, Vale do Itajaí, Alto Vale do Itajaí e Serra catarinenses. Também foram bloqueados bens de 25 empresas e 11 pessoas físicas. Ao todo são 96 alvos das buscas, envolvendo órgãos públicos, residências particulares e empresas.

A operação ocorre nos seguintes municípios: Lages, Imaruí, Pescaria Brava, Braço do Norte, Tubarão, Capivari de Baixo, Agrolândia, Imbituba, Ibirama, Presidente Getúlio, Três Barras, Corupá, Itapoá, Schroeder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Canoinhas, Bela Vista do Toldo. 

O MPSC não repassa mais informações porque, segundo o órgão, o processo segue em segredo de Justiça.


CONTRAPONTO

A assessoria de Saliba disse que vai se inteirar da situação para, então, emitir nota com sua defesa. “Confiamos e respeitamos a Justiça e estamos a disposição para esclarecimentos assim que também soubermos exatamente do que se trata e quais as medidas que foram pedidas pelas autoridades”, afirmou apenas.

Ao G1, o advogado de defesa de Saliba, Manolo del Omo, disse que “houve uma série de investigações, rastreamentos de GPS, monitoramentos, eventualmente contato com algumas pessoas que também estavam sendo investigadas. E isso causou mal-entendidos que vão ser esclarecidos ao longo da investigação”.

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