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Menos da metade dos municípios catarinenses possuem CAPS para atendimentos relacionados à saúde mental

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Canoinhas integra estatística de 38,6% dos municípios que oferecem esse serviço à população

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Um estudo recente divulgado pela Diretoria de Atividades Especiais do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC), trouxe ao público um levantamento para identificar estratégias, diretrizes e ações adotadas pelos 295 municípios catarinenses para organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos em saúde mental.

O questionário foi aplicado aos municípios do Estado entre 18 e 29 de setembro de 2023 e teve 100% de adesão, isto é, todos os municípios responderam às 194 perguntas encaminhadas pelo órgão. Neste aspecto, foram avaliadas questões relacionadas a estratégias municipais, assistência e medicação, prevenção ao suicídio, serviço especializado e internação hospitalar, recursos orçamentários e financeiros, entre outras.

No que diz respeito a planos específicos à saúde mental previstos em alguma norma municipal, apenas 28,47% dos municípios catarinenses responderam que existem ações neste sentido. Em Canoinhas, de acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, são realizadas ações conjuntas entre equipes num processo de construção compartilhada, criando uma proposta de intervenção pedagógico-terapêutica. Há, ainda, realização de palestras e divulgações na imprensa sobre importância de cuidados com a saúde mental.

Em relação à periodicidade que os municípios catarinenses realizam ações de prevenção ao suicídio, Canoinhas faz parte de uma pequena estatística apresentada pelo estudo do TCE, na qual apenas 2,03% das Prefeituras consultadas têm um cronograma bimestral de ações neste sentido. A maioria dos municípios, 62,03%, realiza apenas ações anuais.

Apenas 3,38% dos municípios catarinenses têm um tempo de espera inferior a 7 dias para atendimento de psiquiatras em Unidades Básicas de Saúde (UBS), sendo que 207 municípios responderam que esse tempo de espera pode ultrapassar os 30 dias.

Em Canoinhas, conforme informações repassadas pela assessoria da Prefeitura, não há atendimento especializado em psiquiatria nas UBS, mas sim nos Centros de Assistência Psicossocial, e o tempo de espera varia de acordo com critérios de prioridade avaliados pela equipe técnica de regulação. Neste aspecto, Canoinhas está entre um percentual de menos da metade dos municípios catarinenses que oferecem atendimento nesta modalidade a pessoas com sofrimento psíquico.

Além do CAPS, há ainda, em Canoinhas, o atendimento de especialistas em saúde mental – psicólogo e psiquiatra – pelo Programa Psicossocial de Crianças e Adolescentes (PPCA). Na Policlínica há atendimento em psicoterapia individual, de casal e família, também consultas psiquiátricas, e atendimento psicológico no ambulatório de Epidemiologia.

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