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MDB e PSD planejam frentão para bater Juliana Maciel

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Articulação avançada aponta para duas candidaturas em Canoinhas

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COLUNA DE DOMINGO Em 1996, o então candidato a prefeito de Canoinhas, Leoberto Weinert (MDB) disse que “coligação é para quem não tem proposta”. Acabou perdendo a eleição para Orlando Krautler, que aglomerou diversos partidos, inclusive nanicos.

Em 2004, essa declaração chegou a ser usada contra Weinert que, na ocasião, aglutinou nove partidos. A despeito da contradição, ele ganhou aquela eleição.

Não à-toa, a caça a partidos está em ritmo alucinante. Quem acompanha a coluna já viu que teve diversas tentativas (algumas bem-sucedidas) de tirar partidos do campo inimigo. O Republicanos foi tomado do marido da prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL), Alex Hoppe. O União Brasil, por sua vez, foi tirado de Célio Galeski que, por sua vez, encampou o PSDB, berço político da prefeita. O UB, agora, apoia Juliana. Nesta semana teve a tentativa de Willian Godoy (PSD) de retomar o UB para sua ala, o que não deu certo.

Deixando de lado esse festival de tentativas de puxada de tapete, há uma articulação intensa para se formar um frentão de siglas que vai enfrentar Juliana nas urnas. Até agora, somente Juliana se declarou candidata.

Nome mais próximo de vingar, Beto Faria (MDB) pode liderar o frentão que já tem PSD, PSDB, PSB e Republicanos no apoio. Pode levar ainda o Cidadania, Podemos (esvaziado com a saída de Marcos Homer e André Flenik) e até mesmo o PT. Seriam sete partidos que podem fazer grande diferença.

Até aqui, Juliana aglutinou PL, União Brasil e Progressistas somente. Dispensou de pronto o apoio do PT ao no domingo passado fazer uma declaração de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Agitou a militância que já é dela, mas os 30% que votaram em Lula (a maioria, arrisco dizer, não por serem petistas, mas por abominarem Bolsonaro) anotaram a placa para se lembrar em outubro. O apoio do PT para a eventual candidatura de Beto Faria não leva esses 30% de votos automaticamente para o pé-vermelho. A prova são os 9,2% de votos conseguidos por Andrey Watzko (PT) na eleição municipal de 2022. Mas atrapalhar, não atrapalha.

Voltando ao início do texto, coligação é tão importante que pode vencer eleição de véspera. Mesmo os nanicos que mais incomodam do que ajudam, contam. Vence-se uma eleição com apoio local, militância que saia na rua pedir votos e fazer o corpo a corpo. Campanha digital pode surpreender neste ano, mas sou um tanto cético a respeito. Agora, a importância das coligações segue sendo primordial.

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