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‘Irmãos Menendez’ acerta no tom ao semear dúvidas

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Série do momento da Netflix pode soltar assassinos confessos

MONSTROS – IRMÃOS MENENDEZ: ASSASSINOS DOS PAIS

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Muito já se falou sobre a série do momento da Netflix. A esta altura todos sabem que Monstros – Irmãos Menendez: assassinos dos pais trata de uma chocante história real envolvendo dois irmãos típicos filhinhos de papai que, em uma certa noite de domingo, decidem assassiná-los com armas de grosso calibre e culpar a máfia. O relato cheio de furos levou a Polícia a desconfiar dos dois. Não demorou muito para os irmãos irem para o xilindró. Acuados, acabaram assumindo o crime.

Orientados por uma boa advogada, os irmãos passaram a sustentar uma narrativa que contemplava horrores como humilhações, estupros por parte do pai e a condescendência da mãe. Esse tratamento totalmente inadequado teria motivado os irmãos a assassinar os pais. A justificativa não convenceu e eles foram condenados a prisão perpétua.

Agora, 35 anos depois da prisão, o lançamento da série, uma das mais assistidas da Netflix, gerou uma comoção que levou a Promotoria americana a reabrir o caso. Há expectativa de um possível perdão aos irmãos. Vale lembrar que se eles fossem condenados a pena máxima por homicídio no Brasil já estariam soltos há anos.

Esse poder da série, de fazer as autoridades reaverem um julgamento, é só uma de suas qualidades. O que considero mais interessante é o modo escolhido pela direção para narrar a história, oscilando entre a narrativa totalmente favorável a narrativa dos irmãos e momentos em que várias dúvidas são plantadas na nossa cabeça. Resultado da genialidade de Ryan Murphy, o produtor da série, que já tinha alcançado algo parecido com Dahmer. Vale ainda enaltecer o elenco afinado, com especial destaque aos pais, interpretados pelos excelentes Javier Barden e Cloe Sevigne.

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