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Instalada comissão que vai investigar prefeito de Bela Vista do Toldo

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Esta é uma coluna de opinião. Aqui você vai encontrar notas sobre bastidores da política regional e estadual, além de artigos que expressam a opinião do colunista.

Parecer deve ser emitido em até 90 dias

COMISSÃO

Foi instalada na sessão de terça-feira, 25, da Câmara de Vereadores de Bela Vista do Toldo, uma Comissão Especial de Inquérito para investigar a conduta do prefeito Valdecir Krauss (PL). Os vereadores acusam o prefeito de negligenciar os pedidos de informações vindos do Legislativo. A base para a criação da comissão é a falta de resposta a um requerimento enviado em 15 de maio, e não respondido até a semana passada, pelo prefeito.

No dia seguinte ao anúncio do pedido de abertura da comissão por parte do vereador Dinei Berdnaski (PSD), o prefeito respondeu ao requerimento, alegando que “o ofício anexo, por si só, justifica o pequeno atraso no encaminhamento da resposta ao requerimento n. 10/2024, que já havia sido parcialmente respondido pela Secretaria Municipal de Assistência Social. Na data de hoje (20/6) encaminhamos as informações e relatórios que acompanharam sua resposta através do Ofício nº 0116/2024/GAB que segue na sequência. Ademais, quanto a criação de comissão parlamentar de inquérito, a ameaça não nos constrange, posto que a administração tem agido na estrita obediência da legislação e observando o interesse público e melhora das condições de vida da nossa comunidade de modo que o pronunciamento do vereador em questão nada mais é que um ataque para desqualificar nossa boa administração pois como se falava antigamente, ‘não se chuta cachorro morto, salvo quando ele quer te morder’”.

Mesmo assim, a Câmara justificou a abertura da comissão pela demora do prefeito em responder ao requerimento. A aprovação da criação da comissão foi por unanimidade. Por sorteio, compõem a comissão os vereadores Rafael Alberti (UB), Mauro Falkievicz (UB) e Marcos Kogi (UB).

Autor do pedido de abertura da comissão, Dinei comentou a resposta dada ao requerimento elaborado em maio. “Há um caminhão da marca Iveco que encontra-se com a necessidade de troca e reparos de vários itens” elencando inúmeros serviços necessários começando pelo básico de trocar óleo e filtro até vidros. O caminhão ano 2022 tem apenas 18 mil quilômetros rodados “e está destruído”, afirmou o vereador, comparando o veículo da prefeitura a um caminhão ano 2012 que ele tem e que já rodou mais de 600 mil quilômetros, mas que só lhe dá como despesa com manutenção trocar óleo, filtros e pneus. “Mas por que? Porque eu cuido do meu caminhão”, afirmou, lembrando que é apenas um dos itens questionados pela Câmara, entre outros veículos. “Isso aqui é inexplicável. O valor para recuperar é de R$ 80 mil”, disse sobre o caminhão que teria sido financiado pelo Município.

O vereador Osni Stelzner (MDB) disse que a prefeitura perdeu o prazo de garantia de um trator por falta de completar o óleo da caixa do veículo. “É assim, se você não faz a manutenção você perde a garantia”, sublinhou Dinei.




TENDÊNCIA

A comissão tem prazo de 90 dias para emitir parecer. O clima na Câmara, contudo, é de cassação de mandato. A única salvação que pode levar os vereadores a mudar de opinião seria considerar o pouco tempo de governo que Krauss tem.




EMPOSSADA

A nova delegada com o delegado geral da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), Ulisses Gabriel / Xica Langaro/Divulgação

A delegada Sirlei Gutoski foi empossada na manhã desta quinta-feira, 27, delegada regional de Canoinhas. A porto-uniense já havia trabalhado em Canoinhas no início dos anos 2000.





ESPETO DE PAU

A Câmara de Canoinhas aprovou, por unanimidade, em segunda votação, o projeto de lei que torna o espeto de madeira patrimônio imaterial do Município. A vereadora Zenilda Lemos (PL) reforçou que o projeto atende a pedido da comunidade católica por causa das famosas quermesses.






DEFESA CIVIL

Dados apurados pelo Tribunal de Contas do Estado apontam que, de 2020 a 2023, o Governo de Santa Catarina deixou de aplicar R$ 265 milhões em ações de Defesa Civil. As informações constam em um processo apreciado pelo Pleno do TCE nesta quarta-feira, 26. Entre as recomendações feitas ao Estado, está a reavaliação das metas de ajuste fiscal, que “apertaram o cinto” nas contas do governo, no que diz respeito à Defesa Civil.