O futebol feminino está crescendo globalmente, com jogadoras se tornando ícones e inspirações por superarem obstáculos e mostrarem suas habilidades. Isso eleva o interesse da mídia, dos patrocinadores e do público. A seguir, conheça jogadoras e outros fatores que auxiliaram na evolução do esporte.
Aumento da visibilidade e o interesse de novos setores
O futebol feminino ganhou grande popularidade, principalmente após eventos grandiosos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, que atraem milhões de pessoas. Este aumento na visibilidade resultou em um envolvimento massivo no esporte, tanto de fãs quanto de patrocinadores. Jogadoras como Marta, a brasileira que foi eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela FIFA, e Megan Rapinoe, dos Estados Unidos, não só ganharam troféus, mas também se tornaram ícones de força e perseverança.
Esse crescente interesse em torno das atletas gerou um aumento no número de espectadores e, por conseguinte, despertou a atenção de diferentes setores. Um exemplo disso são sites especializados em apostas que antes eram dominados apenas por times de futebol masculino. Agora, os mais atualizados proporcionam ao seu público a possibilidade de fazer uma aposta esportiva online em campeonatos femininos como a UEFA Champions League.
Clubes como Manchester City, Barcelona e Real Madrid largam na frente como os favoritos em 2024. Outro exemplo são canais de TV e do YouTube transmitindo jogos de campeonatos nacionais e internacionais.
As jogadoras e suas contribuições
Com o passar do tempo, várias jogadoras deixaram suas marcas e se transformaram em grandes referências para o futebol feminino. Com sua liderança dentro de campo e jeito de jogar singular, Marta conseguiu provar para o mundo todo que a habilidade do Brasil no futebol não se restringe apenas aos atletas masculinos. Junto com jogadoras como Sissi, Formiga e Cristiane, conseguiu abrir as portas para o destaque de jogadoras como Gabi Portilho e Tarciane que ficaram entre as 30 melhores do mundo na temporada 2023/24.
Como o Brasil teve Marta como inspiração, os Estados Unidos tiveram Mia Hamm. A jogadora foi uma das primeiras a alcançar o status de estrela global em uma época em que a modalidade ainda era subestimada. Sua contribuição inspirou gerações, proporcionando o surgimento de outras atletas igualmente talentosas, como Alex Morgan e Megan Rapinoe.
Já na Europa, uma das pioneiras foi Ada Hegerberg. A norueguesa foi a primeira vencedora da Bola de Ouro Feminina em 2018 e, aos 16 anos, foi a jogadora mais nova a marcar um hat-trick no campeonato norueguês. Em 2016, nem mesmo Cristiano Ronaldo conseguiu bater o recorde de 54 gols da jogadora em competições da UEFA.
Sua postura sempre foi a de lutar por melhorias na estrutura do futebol feminino e abriu caminho para o surgimento de outras atletas europeias que já entraram para a história do esporte. Entre elas as espanholas Alexia Putellas e Aitana Bonmatí, além de sua compatriota, Caroline Hansen.
A criação de ligas femininas profissionais e transmissões de campeonatos nas emissoras de TV e em mídias digitais facilitou o acesso dos fãs. Ademais, foi esse acesso que fez com que o público conhecesse e se aproximasse de grandes jogadoras. Com essa acessibilidade, o futebol feminino continua a ganhar popularidade e a atrair um público engajado.