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Homem que ofendeu autoridades e advogados de Canoinhas é solto

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Mauricio Prust fez ilações sobre Et Pater Filium e ofendidos

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Foi solto nesta terça-feira, 30, o empresário Maurício Prust, preso em abril deste ano. A prisão preventiva foi determinada em um dos inúmeros processos que ele responde basicamente por denunciação caluniosa (movimentar o aparato do Estado em função de uma denúncia falsa). No processo em específico pelo qual foi preso ele é acusado de falsa comunicação de crime contra a advogada Bianca Neppel, o advogado Marlon Perucci e os delegados Darci Nadal Junior e Rui Orestes Kuchnir.

Em seu perfil no Facebook e em um canal no YouTube, Prust postou inúmeros vídeos afirmando que várias pessoas que não estão arroladas até o momento nas investigações do Ministério Público que culminaram com a Operação Et Pater Filium, teriam ligação direta com os acusados que estão presos.

Prust, ainda, protocolou diversas denúncias na Policia Civil, no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e no Ministério Público de Santa Catarina. Uma das vítimas, Bianca afirmou à Polícia que não sabe o porquê da perseguição de Maurício, mas imagina que é porque atua como advogada de sua ex-esposa. Um dos motivos pelos quais Prust começou a postar vídeos com acusações nas redes sociais foi sua separação.

Entre tantas postagens, Prust atacou juízes, promotores e a maçonaria. Ainda ligou os envolvidos nas denúncias da Et Pater Filium a rituais satânicos.

O delegado Eduardo Borges, que cumpriu o mandado de prisão, disse à época que “não se trata simplesmente de opiniões. Com conteúdo falso, ele comunicou ao Estado formalmente sobre crimes que não existiram, como tortura, por exemplo, entre outras coisas”, destacando ainda que ele vinha reincidindo continuadamente no crime.




CONDIÇÕES

“Encerrado a fase instrutória, e demonstrado a desnecessidade da manutenção da prisão preventiva do Maurício, obtivemos êxito em substituir a sua prisão por medidas cautelares diversas”, explicou o advogado de defesa Osvaldino Nunes. Ele faz parte do escritório que tem como sócios Marlon Noernberg e Alisson de Camargo, que também participaram da defesa.

Para se manter livre, Prust tem de informar e manter atualizado(s) seu(s) endereço(s); comparecer periodicamente em juízo, mensalmente, para informar e justificar atividades; ele está proibido de ausentar-se da Comarca, por mais de 8 dias, sem prévia autorização judicial; e, proibido de manter contato com as vítimas e testemunhas, devendo manter distância superior a 100 metros e, também, deixar de se comunicar por quaisquer meios com essas pessoas, devendo, inclusive, “abster-se de mencionar referidas pessoas, bem como qualquer Autoridade Pública, em postagens em vídeos e redes sociais, incluindo WhatsApp, devendo, ainda, retirar suas postagens e vídeos em todas e quaisquer redes sociais.”

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