15 de fevereiro de 2022
Ligações telefônicas interceptadas pela Polícia Civil apontam que o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Carlão Pignatari (PSDB), intermediou a entrega da administração de dois hospitais para organizações sociais do grupo do médico Cleudson Garcia Montali, que está preso, condenado a 200 anos de prisão por liderar organização criminosa envolvida no desvio de R$ 500 milhões da Saúde. Nas conversas, de 2019, o médico presta contas ao deputado de suas ações. Na época, ele já era investigado pela polícia e pelo Ministério Público Estadual. Cleudson foi alvo da Operação Raio X, que apurou fraudes na gestão de hospitais de 27 cidades em quatro Estados (PA, SP, PB e PR). Em nota, Pignatari afirmou que, em 2019, não era presidente da Alesp, que não é investigado e não possui “qualquer relação com o caso”.
Folha de S.Paulo

O Estado de S.Paulo

O Globo
